Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 24/3/2023 - sexta-feira


Luta contra juros extorsivos não
vai parar, afirma presidente Cabeça

Uma grande luta política mobiliza as forças sociais, sindicais e econômicas no Brasil hoje: é a luta pra reduzir as taxas de juros mais altas do mundo.

Nosso Sindicato está na linha de frente dessa mobilização. Tanto assim que dia 21 participamos em São Paulo do protesto convocado pelas Centrais Sindicais, e que teve participação de dezenas de categorias profissionais.

Na quarta, dia 22, nosso presidente Josinaldo José de Barros, Cabeça, publicou no Guarulhos Hoje o artigo JUROS INDECENTES. Assim, ele abre seu texto: “O Brasil pratica as taxas reais de juros mais altas do mundo. Quando digo o Brasil, leia-se bancos e financeiras, incluindo-se o próprio Banco Central, que deixa desde agosto a taxa Selic em 13,75%”.

No dia 22, o Comitê do Banco Central afrontou o próprio presidente Lula e a sociedade brasileiro, mantendo a Selic em 13,75%. Cabeça critica: “Isso é muito ruim e inclusive pode ajudar a aumentar a inflação”.

Setores do empresariado também querem taxas menores nos juros. N segunda, 20, Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, chamou de “pornográficas” as taxas de juros praticadas no Brasil. Ele lamentou o impacto dos juros altos na própria indústria, que retarda investimentos e empregos.

Em seu artigo, Cabeça escreve: “Juro alto afeta duas pontas do processo econômico, pois altera o custo de uma geladeira, por exemplo, para o consumidor final e também eleva, para a indústria, os custos dos componentes do produto”.

Em seu texto, Cabeça chama atenção para a vida boa dos bancos. Ele diz: “Os bancos são os empreendimentos que mais ganham dinheiro no País. Em 1985 havia 500 mil bancários no País e hoje sequer a metade disso. Ou seja, eles economizaram na mão de obra, cortando 50% dos empregados. Os bancos boicotam o Brasil”. E conclui: “Não dá mais pra aceitar isso”.

MAIS INFORMAÇÕES - Sites da Força Sindical, Contraf-CUT, Agência Sindical e Dieese.
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