Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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PERSONAGEM DO MÊS

Clay lapida lideranças!

O sindicalismo é amplo e variado. Existem as categorias, existem as direções, existem os funcionários e assessores das entidades e também existem os profissionais que ajudam as lutas e atuam na formação. Caso de Edmar Clay Lopes, o professor Clay.

Especialista em comunicação, ele faz palestras para empresas, Sindicatos e outras entidades. Casado, pai de sete filhos, mora em Mogi das Cruzes-SP. Nasceu em Magda, cidadezinha do Interior paulista, mas cresceu em Auriflama, ali perto, na região antigamente chamada de Alta Araraquarense.



Esposa e filhos
Cursos - São basicamente três os ministrados pelo professor, que é pessoa alegre e expansiva: Liderança, Comunicação e Negociação. Clay Lopes diz que seus cursos já formaram milhares. “Fora as palestras, que são atividades mais curtas”, ele explica.

No caso do sindicalismo, de que curso os dirigentes tendem a gostar mais? O professor responde: - “Negociação. Até porque a vida do sindicalista é negociar para a categoria, junto à categoria que representa e também com o patrão”.
A formação de líderes é um desafio permanente nas organizações - seja um time de futebol, Sindicato, partido, uma igreja. O que define um líder? Clay Lopes sintetiza: “Ter empatia, acreditar na causa que defende e fazer tudo com entusiasmo”.

Falar em público gera insegurança, mas há técnicas ministradas nos cursos que ajudam. Clay recomenda que a pessoa anote tópicos, memorize, use palavras adequadas e fale no tom compatível ao auditório. Também orienta exercitar a dicção, pra que a mensagem chegue limpa e clara às pessoas.

Tudo na vida tem uma história. Clay Lopes se iniciou no sindicalismo pelas mãos de Luiz Antônio Medeiros, dirigente metalúrgico, fundador da Força Sindical e ex-deputado federal. Ele se define no campo da esquerda.

Como todos nós, também tem uma história. O professor recorda que sua mãe, dona Etelvina, queria dar ao primogênito o nome de seu ídolo, o pugilista Cassius Marcelus Clay, depois convertido ao Islamismo, adotando o nome de Muhammad Ali. Mas o escrivão do cartório de Magda, interior de SP, achou o nome estranho, convencendo a mãe a registrar a criança com o nome de Edmar Clay Lopes.


Clay leciona curso para nossos diretores

Na infância foi viver em Auriflama, onde a família tinha uma reserva de adubo. Foi o pai falastrão que o despertou pra oratória. “Ele discursava em festas e até velórios. Eu tinha vergonha, mas ficava fascinado com a eloquência”, relembra.

Certo dia, um conhecido o convidou pra montar palestras para o Instituto Alkindar que administrava. Viu que o garoto tinha jeito. Assim, Clay Lopes entrou pro universo das palestras. Tomou gosto. Na alma muita disposição pra aprender, mais que ensinar. Nas mãos, uma lousa e um giz.

A primeira palestra foi no Ciesp em Presidente Prudente. Auditório de 150 lugares. Público: um casal de Presidente Epitácio. Clay não desanimou. Trocou o auditório por uma pequena sala e, ali, falou por quase três horas.

Atualmente, é um reconhecido orador e palestrante no Brasil. Em meados de maio, ministrou curso de Liderança aos diretores nosso Sindicato. Foi um sucesso. Clay comenta: “Aprendi muito com os metalúrgicos. Classe unida. Pessoas boas, que valorizam a chance de estar juntas”.

E completa: “Os metalúrgicos de Guarulhos estão se preparando pra receber os mais jovens, formar lideranças na base. É importante criar novas lideranças na classe trabalhadora, senão ela é massacrada. Portanto, vale muito trocar conhecimentos e investir na formação”.

CARREIRA - Há mais de 30 anos formando lideranças, aplaudido por mais de 300 mil pessoas em palestras presenciais no País e Exterior, Clay Lopes diz que o líder precisa identificar talentos no ambiente de trabalho. “Muitos têm a errônea ideia de ‘não criar cobra’. É tolice. O líder precisa deixar um bom legado. Nenhum setor, nenhuma entidade ou empresa é maior que sua liderança”.


O professor Clay diferencia chefe de líder. “O primeiro é autocrata, grita, quer mostrar autoridade e isso o mercado não suporta mais. Pessoas submetidas a esse ambiente não produzem como deveriam e ainda saem falando mal do chefe”, alerta.

Já o líder “é o cara que traz pra fora a grandeza que todos temos”. E completa: “O líder forma pessoas. Formar um líder é caro, requer tempo e dedicação. Nas empresas, Sindicatos e entidades tem muita gente boa, que desconhece seu potencial. Aí entra o papel do líder”.

MAIS - www.claylopes.com.br
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