• 7/6/2023 - terça-feira

O governo tem deixado a desejar na comunicação com a sociedade, especialmente junto aos trabalhadores. Tem errado, principalmente, na hora de comunicar à população medidas que a beneficiem. Se não, a população em geral, segmentos específicos.

Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) comenta: “Uma das primeiras medidas do atual governo foi aumentar em quase 15% o Piso salarial a milhões de professores. O presidente Lula também mexeu e remexeu nas contas do governo pra garantir recursos ao Piso da Enfermagem”. A pergunta é: quantos ficaram sabendo dessas iniciativas positivas?

Dia 29 de maio, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, liderou comitiva de dirigentes e jornalistas da Central para falar com o ministro Paulo Pimenta, titular da Comunicação. Miguel pediu mais agilidade na produção e distribuição, pela Secom, de matérias que digam respeito ao interesse da classe trabalhadora.

Crédito - Nos últimos dias, a área econômica do governo anunciou a redução de impostos, que vai baratear o carro popular. Também oficializou o “Desenrola”, ou seja, programa que pretende renegociar a dívida de até R$ 5 mil, beneficiando 70 milhões de brasileiros. A ideia é “limpar o nome” dos que têm dívidas em atraso.

O economista e professor Rodolfo Viana responde pela subseção do Dieese em nosso Sindicato. Ele avalia as duas medidas recentes como positivas, embora faça ressalvas. Na questão das dívidas, basicamente, o governo busca leiloar propostas entre os bancos, quanto à dívida contraída e os juros agregados a seu valor.

Rodolfo enfatiza que, ao limpar seu nome, a pessoa consegue retornar ao mercado de consumo. “Ninguém libera crédito pra quem está com o CPF comprometido junto ao SPC”, ele diz, enfatizando que, ao quitar a dívida, a pessoa se recupera perante o mercado, “pra comprar um ou mais bens, de forma parcelada”. Isso aquece o mercado e ajuda a economia.

No caso da redução de impostos para 20 modelos de veículos, a medida abrange mais setores da classe média, ensejando, segundo o economista do Dieese, “a possibilidade de manter empregos atuais ou abrir novas vagas”. De todo modo, ele considera limitado o período de quatro meses.

Sindical - Na reunião com o ministro da Secom, Miguel Torres colocou a rede de comunicação da Força Sindical e dos filiados à disposição do governo. “Da nossa parte, as notícias boas pros trabalhadores e que ajudem a gerar empregos, como também a melhorar o padrão de vida das famílias, nós divulgaremos em nossas redes como um gesto de boa vontade para com o governo Lula”.

Artigo - “As condições melhoraram”. É o título de artigo do nosso presidente Cabeça, publicado nesta quarta (7) no Guarulhos Hoje e nas redes do Sindicato, bem como em veículos da imprensa sindical. Clique aqui e leia.