Nesta quarta (14), Ricardo de Oliveira, vice-presidente do nosso Sindicato, irá a Brasília representar os metalúrgicos de Guarulhos e região em debate sobre o futuro da produção de carros elétricos no Brasil. O evento vai reunir representantes dos trabalhadores, do governo e setor patronal.

Ricardo deixa clara a posição do Sindicato no evento. Ele questiona: “Nós vamos defender a manutenção e geração de novos postos de trabalho. As montadoras vão adotar o discurso das maravilhas do futuro, mas a que custo? Qual a contrapartida em relação aos empregos”?

Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) vai além e afirma que o Sindicato não irá ao seminário das montadoras bater palma para empresário. Ele reforça: “Um motor elétrico precisa de muito menos peças pra ser produzido que o motor a combustão. Toda a cadeia produtiva vai ser afetada. É muita gente que pode perder o emprego. E são esses empregos que vamos defender”.

Para Rodolfo Viana, economista que atua na subseção do Dieese no Sindicato, o caminho é aproveitar a matriz energética limpa e renovável do Brasil, além do conhecimento de mais de 40 anos em produção de etanol num eventual processo de transição para motores híbridos, pautado pelo etanol, ao invés da gasolina. Ele afirma: “Essa transição diminui o impacto negativo na produção de peças. O que significa um fôlego importante na manutenção de empregos”.