Delegação do Sindicato participa hoje (1º) de ato convocado pelas Centrais Sindicais e movimentos. A mobilização “Menos Juros, Mais Empregos” pressionará o Banco Central a baixar a taxa básica de juros (Selic), que hoje está em 13,75%. Será em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, SP, a partir das 10 horas.

Para o presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), juros abusivos afastam investimentos e atrasam a vida do trabalhador: “A Selic do jeito que está lesa o setor produtivo, porque encarece custos. É especialmente nociva ao trabalhador que, além do risco de perder o emprego, fica com pouco acesso ao crédito, devido ao alto valor das prestações”.

Queda - O Comitê de Política Monetária inicia também nesta terça reunião pra debater o índice da Selic. A expectativa é de recuo. “Não é possível que o presidente do Banco Central viva em realidade paralela. Selic alta só ajuda a especulação financeira. Afinal, ele serve ao Brasil ou aos rentistas?”, pergunta Cabeça.

Economista - Rodolfo Viana é economista do Dieese na subseção do Sindicato e professor universitário. Ele explica: “Tudo o que é produzido no Brasil sofre impacto dos juros altos. Muitas vezes pra produzir certo bem de consumo, a fábrica recorre a crédito bancário. E os juros cobrados são repassados ao consumidor, encarecendo o produto”.

Juros baixos e mais empregos. É isso que o Brasil pede e clama!