Na manhã desta terça (1º) nosso Sindicato participou de protesto chamado pelas Centrais Sindicais. A mobilização ocorreu em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, e cobrou do Banco Central (BC) a queda da taxa básica de juros. Atualmente, a Selic está em 13,75% – assim mantida há um ano.

Além de pressionar por menos juros, o movimento sindical exige a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Nosso presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), afirma: “O Campos Neto é herança maldita do desgoverno anterior. O presidente do Banco Central tem mandato independente, pois Bolsonaro deu autonomia ao comando do BC”.

Cabeça critica a soberba de Campos Neto. E diz: “Ele não sabe que a população, tirando os ricos, compra tudo a prestação? Que os juros embutidos nos produtos corroem ainda mais o poder de compra do trabalhador?”

Juro alto prejudica a produção e a geração de empregos. Quem tem dinheiro prefere especular no mercado financeiro, tirando investimentos do setor produtivo. Isso afeta o peão de fábrica, porque, sem investimento não há produção. E, se não há produção, não há emprego.

Consumo - A população desconhece o impacto dos juros no dia a dia. Portanto, devemos esclarecer as pessoas. O cidadão vê 13,75% de Selic e acha que tudo bem. Mas os juros praticados no mercado são ainda maiores. A pessoa compra uma geladeira e paga duas ou mais, no valor final das prestações. Se a Selic baixar, os outros juros também caem.

Delegação - Além de Cabeça, o Sindicato foi representado pelos diretores Célio Malta, Josete Machado Filho (Pepe), José Pedro da Silva (Carioca), Antonio F. da Silva (Fala Mansa) e Raquel de Jesus.

Centrais - Participaram do protesto desta terça: União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).