Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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11/8/2023 - sexta-feira

Mídia repercute alerta à falta
de Ministério do Trabalho em Guarulhos


Nesta semana, o Sindicato fez um alerta público sobre a ausência de representação do Ministério do Trabalho e Emprego, em Guarulhos. O presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) lembra que o município tem 1,3 milhão de habitantes e é maior que várias Capitais brasileiras.

A fala obteve repercussão na imprensa. Jornais como Guarulhos Hoje e Folha do Ponto deram destaque à denúncia. A matéria também foi publicada em portais como Força Sindical, Agência Sindical e outros.

Cabeça cita dados do próprio Ministério. Ele diz: “Segundo o Caged, Guarulhos tem 352.673 trabalhadores com registro em Carteira. Se somarmos os que trabalham em serviços precários, fazem bicos ou são MEIs, esse número passa de 500 mil”. E conclui: “Como pode essa massa de trabalhadores não ter um Ministério pra recorrer?”

Por quê? - No passado, existia a Subdelegacia do Trabalho; anos depois, o nome mudou pra Superintendência Regional. O sindicalismo se valia do órgão para mesas-redondas com empresas, solução de impasses durante greves e fiscalização das condições de saúde e segurança nas empresas.

Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo) é técnico em Segurança no Trabalho e dirige o Departamento de Saúde do Sindicato. Ele explica por que a ausência da fiscalização é grave: “Sem fiscais, não tem como inspecionar locais inseguros, máquinas perigosas ou mesmo acidentes. Isso prejudica diretamente os trabalhadores”.

Conclat - A terceira Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em abril de 2022, produziu a Pauta Unitária dos trabalhadores. Um dos itens pedia a quem fosse eleito reconstruir o Ministério do Trabalho, fechado por Bolsonaro.

Também dizia que caberia ao Ministério, entre outras atribuições, “proteção e fiscalização das relações de trabalho, combate às fraudes e ao trabalho análogo à escravidão”.

Para o presidente Cabeça, a reconstrução do Ministério do Trabalho e Emprego deve ser prioridade do governo e do titular da Pasta, Luiz Marinho. Ele diz: “Sei que Lula tem um carinho especial com esse Ministério. Mas a classe trabalhadora precisa de ações urgentes, de um Ministério com mais equipes e equipamentos”. Marinho, segundo Cabeça, trabalha nesse sentido, mas a burocracia de Brasília dificulta.


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