Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 
15/8/2023 - terça-feira

Professor Corrêa de Lacerda
está otimista quanto ao PAC-3


Ele é economista, professor de pós-Graduação na PUC-SP, escritor e comentarista da TV Cultura. Tem uma visão desenvolvimentista e de defesa da indústria nacional. É o professor Antônio Corrêa de Lacerda.

Ele avalia como coerente e acertado o PAC-3 (Programa de Aceleração do Crescimento), que o Presidente Lula lançou no Rio de Janeiro dia 11.

O professor considera ser possível gerar três milhões de postos de trabalho, até o final do mandato de Lula, se o PAC-3 for bem conduzido, pois, para ele, a terceira versão do PAC possui metas ambiciosas, entre as quais retomar o crescimento econômico, com inclusão social.

Leia, aqui, entrevista exclusiva, com o professor.

Principais pontos:

Estado - “Sem ser antimercado, o Programa reposiciona o Estado como agente indutor do desenvolvimento”.

Tripé - “Há um tripé no PAC 3: crescimento, sustentabilidade e inclusão social. O Brasil precisa incluir no trabalho e no consumo 20 milhões que estão à margem.”

Projeto - “O PAC, em que pese sua dimensão, não é um gesto isolado do governo. Ele está integrado a série de reformas tratadas pelo Congresso e a iniciativas nos Ministérios, órgãos de fomento, ao BNDEs e a outros”.

Moderno - “Nem estadofobia, nem estadolatria. O governo tem isso claro. Muitos dos que coordenarão o PAC atual já atuaram nos PACs anteriores. São pessoas qualificadas, experientes e articuladas com o setor produtivo, conselhos, comissões e outros órgãos”.

PIB - “O Brasil desceu ao degrau mais baixo de investimentos quanto ao PIB, cerca de 17%. Queremos alavancar para pelo menos 20%. Por isso, se fala em mobilizar, nesses quatro anos, em torno de R$ 1,7 trilhão”.

Indústria - “Poderemos implementar a neoindustrialização, por meio de investimentos diretos, Parcerias (PPPs) e financiamento aos investidores. Essa discussão não começou agora. Eu faço parte da Comissão Nacional de Desenvolvimento Industrial, que apresentou um conjunto de propostas”.

Federação - “Ao destinar recursos e indicar obras para os Estados, o governo central fortalece o pacto federativo e engaja Estados e Municípios no PAC-3. A presença do presidente da Câmara, no lançamento, no Rio, também traz o Congresso para dentro do Programa”.

Neoliberalismo - “O PAC, com o retorno do Estado indutor, desautoriza o radicalismo neoliberal dos últimos dois governos, que não se sustenta nas boas teorias econômicas e mesmo na prática, como demonstram China, Japão e os próprios Estados Unidos”.

Motor - “Está demonstrado que o motor do crescimento é o investimento, público ou privado. Esse é o caminho que a PAC adota”.

Entrevista a João Franzin, assessor do Sindicato.


Professor acredita que PAC-3 pode gerar até três milhões de empregos
Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email