Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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16/8/2023 - quinta-feira

Soluções Usiminas enrola

pra negociar Participação nos Lucros

Nesta quarta (16), nosso Sindicato entregou boletim nas duas unidades da Soluções Usiminas - nos bairros de Bonsucesso e São Roque. O objetivo é pressionar para abrir negociação da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR).

A empresa tem protelado as tratativas, porque não quer fazer a justa distribuição aos cerca de 300 empregados das unidades. A Soluções Usiminas já lucrou R$ 46,7 milhões somente no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, todo o Grupo Usiminas, que é formado por mais três empresas, lucrou R$ 831 milhões. Ou seja, há uma folga muito boa pra dar uma PLR digna aos companheiros.

Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) diz: “A informação sobre o lucro é pública. Está lá no site da empresa pra quem quiser ver. Então, nada mais justo que o trabalhador receba uma fatia generosa desse bolo”.

Assembleia – Muito bem recebido pelos companheiros, o Sindicato comandou assembleia, que aprovou a pauta de reivindicações, além da Participação. Nosso diretor Elenildo Queiroz (Nildo) explica: “Tem várias questões pendentes, que vão do desrespeito por chefias, ausência de Plano de Cargos e Salários, à falta de gestão do convênio médico”. 

Estiveram com os companheiros nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), Elenildo Queiroz Santos (Nildo) e Alex Lima.

Quanto ao convênio, o Sindicato recebeu reclamações dos companheiros que a Usiminas atrasa o desconto da co-participação por meses seguidos e, quando desconta, faz tudo num único mês. Resultado: quando isso ocorre, o empregado quase fica sem salário.

Metas - A empresa atrasa a negociação alegando que as metas devem ser vinculadas ao Ebitda, sigla em inglês que, traduzida, significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Ou seja, linguagem tecnocrata. Enrolação de patrão.

Economista do Dieese no Sindicato e professor, Rodolfo Viana afirma: “Basear PLR em meta financeira é errado, pois está muito longe da realidade do trabalhador. O metalúrgico vê a produção a todo vapor e entende que a empresa está lucrando alto. Meta financeira é pra executivo. No chão de fábrica vale meta atrelada à produção”.

Mobilização – Cabeça afirma que mobilização pelo Sindicato vai continuar. “Os trabalhadores mostraram forte disposição em lutar. Enquanto a empresa não der uma resposta satisfatória, estaremos aqui, ao lado dos companheiros”, garante.


Diretor Nildo (esquerda), presidente Cabeça e diretor Alex (na bandeira) em assembleia
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