Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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23/8/2023 - quarta-feira

Avança digitalização da memória
sindical e metalúrgica

Por orientação do nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), o acervo audiovisual do Sindicato será digitalizado. E que acervo! São 2.154 fitas, das quais 593 se encontram em Mini DV e outras 1.561 no formato VHS.

Todo esse material vai para o formato MP4, que possibilitará a visualização pelo micro computador (PC), celular ou aparelhos de Smart TV – a partir de um pen drive, neste caso.


Edmilson Nery é carregado nos braços após vencer eleição, documentada pela Oboré

O trabalho já começou, em 10 de julho. Dois profissionais suam a camisa pra fazer a digitalização desse conteúdo, cujo primeiro registro data de 1981. Numa fase posterior, o material receberá GCs – que são legendas alusivas aos fatos e personagens documentados ali.

Os dois profissionais são Cláudio Omena e Paulo Rogério Hefko. O primeiro é, há anos, fotógrafo e cinegrafista do nosso Sindicato. Omena também foi metalúrgico, na Flexform e Borlem, com forte participação nas lutas sindicais da época.

Paulo Hefko, aos 55 anos, já foi bancário. Ele vem se especializando em digitalização, desde 2004: primeiro, como hobby; depois, como opção profissional. Hefko comenta: “O trabalho é meticuloso. Mas ajuda o fato do material ter sido muito bem preservado pelo Sindicato”.

Sérgio Gomes, da Oboré, cobre eleição
Processo - O manuseio de fitas e outros conteúdos de audiovisual requer cuidado e apuro, pois tem material que foi filmado ainda no padrão U-Matic, que há anos está em desuso. Por isso, a cautela é ainda maior, para evitar danos.

Cláudio Omena explica que o primeiro registro em audiovisual data de 1981. “O pessoal da Oboré filmou a eleição da diretoria, com duas chapas. O pleito foi vencido por Edmilson Felipe Nery. As reportagens documentam a apuração e entrevistam integrantes das chapas”.

Claudio, há 33 anos no Sindicato, fala de sua emoção. “Ao rever tantos companheiros que já se foram e tanta gente boa, não tem como não chorar”, relata. Ele conta que o Sindicato chegava a usar o ginásio do Parque Cecap na época de grandes assembleias.

Paciência - A transposição do audiovisual exige trabalho paciente e lento. Permite, em média, transpor duas fitas por dia. Os profissionais já digitalizaram um pouco mais de 80 fitas, o que dá cerca de 180 horas de conteúdo. Esse produto é acomodado num HD interno do Sindicato, um Servidor.

Ao final, parte do que for transposto será disponibilizado ao público. Cabeça diz: “Queremos possibilitar ao metalúrgico de hoje e a futuras gerações acesso a um material precioso, que registra lutas, greves, assembleias. Que mostra, enfim, um Sindicato vivo e ativo e a categoria metalúrgica participativa, disposta a conduzir seus destinos”.

Memorial - Quando o Sindicato completou 60 anos, em 30 de abril, foi entregue o Memorial Francisco Cardoso Filho, que fica entrada do Clube de Campo. O espaço homenageia o histórico presidente Chicão. É este local que deve receber parte do conteúdo em processo de digitalização.

Estudantes - O presidente Cabeça também considera importante liberar aos estudantes parte de nossa história registrada em audiovisual. “A moçada precisa conhecer mais a luta sindical ainda durante a ditadura. E, claro, entender como às vezes os embates entre capital e trabalho são duros”.


Island Batista, Edmilson e Chicão comemoram a vitória na eleição de 1981
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