Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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25/8/2023 - sexta-feira

Nossas diretoras Márcia e Raquel
contam como foi marchar com as Margaridas

Toda semana, nosso Sindicato exibe Live com temas ligados ao mundo do trabalho ou diretamente ao sindicalismo.

Nesta quinta, 24, não foi diferente. A Live dos Metalúrgicos recebeu duas diretoras do Sindicato, para que narrassem suas experiências em participar da grande Marcha das Margaridas, dias 15 e 16, em Brasília. Segundo a Contag, eram 100 mil mulheres.

Nossas diretoras Márcia de Aquino e Raquel de Jesus estiveram na Capital Federal com a delegação feminina da Força Sindical. Ambas consideram a experiência muito gratificante.

Principais trechos:

Diretoria - Márcia: “Fomos à Marcha por um pedido especial de nosso presidente Cabeça. Ele é de origem rural e tem muito carinho pelas lutas das lavradoras e de outras mulheres por reforma agrária”.

Márcia e Raquel marcham em Brasília
Organização - Raquel: “A Marcha teve seu desfecho em Brasília. Mas antes a Contag e outros entidades fizeram encontros regionais, de preparo e também pra definir a pauta de reivindicações. Tanto assim que a pauta foi encaminhada ao governo ainda em 21 de junho”.

Reações - Márcia: “Seja no governo federal, seja nas ruas, as Margaridas foram acolhidas com muito carinho. Em nenhum momento eu vi hostilidade por parte da população. Ao contrário: vi muita simpatia”.

Inspiração - Raquel: “Margarida Maria Alves era uma sindicalista rural paraibana. Defendia os trabalhadores e cobrava reforma agrária. No ano de 1983, ela foi assassinada a mando de fazendeiro. Seu exemplo de vida e coragem veio dar nome à marcha”.

Ampla - Márcia: “A Sétima Marcha das Margaridas foi muito ampla. Seu núcleo são as mulheres da roça, pescadoras, marisqueiras, castanheiras e outras. Mas trabalhadoras urbanas de diversas categorias, e Centrais, reforçaram as fileiras da Marcha”.

Valeu - Raquel: “Cansa fazer um bate-volta de ônibus a Brasília. São 16 horas na ida e outras 16 na volta. Mas vale a pena sentir aquele entusiasmo, aquela energia e ter a certeza de que estávamos lá defendendo causas justas. Cansa, mas compensa. Eu gostaria de voltar”.

Frutos - Márcia: “Não voltamos de mãos abanando, não. A ministra das Mulheres, o ministro Paulo Teixeira e o próprio presidente Lula anunciaram medidas muito positivas. Lula liberou linhas de crédito pra famílias assentadas e a programas de reforma agrária; refez comissões que o governo anterior tinha desmontado; e criou novas frentes de apoio à mulher e ao jovem trabalhador rural”.

Lula - Raquel: “Tivemos um encontro emocionante. Lula falou com o coração, mostrando seu compromisso real com as trabalhadoras, muitas das quais são arrimo de família. Ele mostrou que já fez muito e fará ainda mais pela reforma agrária, agricultura familiar e valorização das propriedades familiares”.

Igualdade - Márcia: “Desde 3 de julho, o Brasil tem uma lei que torna obrigatória a equiparação salarial entre mulheres e homens na mesma função. É lei e tem que ser cumprida pelas empresas. O sindicalismo já está cobrando isso e nossa luta nesse sentido só vai crescer”.

Mensagem - Ao encerramento do ato, dia 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva externou sua gratidão às mulheres trabalhadoras. Ele disse: “Que bom estar de mãos dadas com tantas Margaridas na reconstrução de nosso Brasil. Em 2019, quando vocês marchavam sob o sol escaldante de Brasília, eu estava preso em Curitiba. Eu estava distante, mas ouvi vosso grito por justiça e Lula Livre”.

MAIS - Site da Contag - www.contag.or.br

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