Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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4/9/2023 - segunda-feira

Em vídeo, Cabeça contesta a grande
mídia e explica o custeio sindical


Recentemente, alguns jornais diários, especialmente “O Globo”, divulgaram o que seria “a volta do imposto sindical”. Eles alegavam que a suposta volta prejudicaria os trabalhadores.

Vamos à verdade: o que o movimento sindical propõe é uma contribuição assistencial em todos os acordos coletivos que tragam ganhos ou benefícios aos trabalhadores. Desde que haja aprovação em assembleias.

Nosso presidente Josinaldo José de Barros gravou vídeo em que critica essa manipulação. Ele mostra aos trabalhadores: a mesma mídia que hoje ataca o sindicalismo apoiou o desmonte das leis trabalhistas pelo ex-presidente Michel Temer, em 2017, desprotegendo, assim, a classe trabalhadora, através do enfraquecimento do movimento sindical.

Cabeça alerta: “O trabalhador é o elo mais fraco dessa corrente. E a situação só não ficou pior porque os Sindicatos foram à luta e conseguiram garantir em Convenções Coletivas a permanência dos direitos”.

Pra se ter uma ideia, antes, quando o trabalhador era dispensado, ele homologava no Sindicato ou em repartições do Ministério do Trabalho. Agora, a empresa realiza esse procedimento em seu próprio escritório. “Isso faz com que o trabalhador não tenha assistência sindical e se sinta coagido a aceitar qualquer proposta”, critica o presidente Cabeça.

Outro item importante mencionado por nosso presidente foi o fim da contribuição sindical. Cabeça lembra: “A legislação não criou qualquer forma de custeio. Isso enfraquece a luta, porque precisamos ir onde o trabalhador está. E tudo o que patrão não quer é Sindicato em sua porta”.

Apoiado pela grande mídia, o desmonte das leis trabalhistas trouxe outros prejuízos aos trabalhadores. Uma delas é que, ao ingressar com ação trabalhista, o autor pode ser obrigado a pagar o advogado da empresa, caso perca na Justiça. “Antes, o trabalhador ingressava com ação gratuitamente, sem esse risco”, comenta Cabeça.

No vídeo, Cabeça lista outros pontos que desfavorecem o trabalhador. Veja:

•    Hoje, a empresa pode fazer o companheiro trabalhar em regime 12x36 sem a necessidade de assembleia conduzida pelo Sindicato. É uma forma de acuar o trabalhador, que aceita as condições com medo de perder o emprego.
•    A CLT não permitia trabalho intermitente. Era uma proteção. Após a Reforma, esse trabalhador não sabe quanto vai ganhar por mês ou quantos dias vai trabalhar. Virou um “bico” regularizado, agravando a insegurança pro trabalhador.
•    Antes, banco de horas tinha que ser aprovado em assembleia conduzida pelo Sindicato. O desmonte trabalhista de Michel Temer acabou com isso. Agora, o patrão pode determinar o banco de horas, sem a assistência sindical ao trabalhador.
•    O que dizer das férias? Passou a prevalecer o interesse do patrão. Ele pode fracionar as férias do funcionário como bem entender, prejudicando, assim, o merecido descanso do trabalhador.

Cabeça alerta, ainda, sobre a perda financeira do trabalhador numa eventual demissão sem justa causa. Hoje, a empresa pode pagar só a metade do aviso prévio e da multa de 40% do Fundo de Garantia. Cabeça diz: “O patrão de má fé pode induzir o trabalhador a aceitar esse tipo de rescisão. Ainda mais se a homologação não for feita no Sindicato”.

Comparação - Nosso presidente reforça ainda que, de 2003 a 2016, o salário metalúrgico teve expressivo ganho. “Nesse período, conseguimos 32,9% de aumento real. Enquanto que, de 2017 a 2022, não chegou a 1%”. O salário mínimo obteve 73% de aumento real entre 2003 e 2016.

No Brasil, não existe lei que obrigue a empresa a promover aumento salarial. Essa é uma luta que o movimento sindical faz diariamente. Sem Sindicato não há proteção salarial e a direitos.

Nosso presidente comenta: “É por isso que a grande imprensa joga pesado contra os trabalhadores. Porque ela também é empregadora. Ela não quer pôr a mão no bolso pra pagar salário decente a seus funcionários e, assim, defende a precarização do trabalho. É contra isso que devemos lutar”.

Sindicato - A avalanche de distorções e críticas pela grande mídia impacta o trabalhador e muitas vezes desorienta seu entendimento. Por isso, só tem um remédio: é o trabalhador procurar sua entidade. Cabeça arremata: “O Sindicato é o porto seguro do trabalhador”.

ASSISTA - Veja vídeo abaixo.

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