4/9/2023 - segunda-feira
Em vídeo, Cabeça contesta a grande
mídia e explica o custeio sindical
Recentemente, alguns jornais diários, especialmente “O Globo”, divulgaram o que seria “a volta do imposto sindical”. Eles alegavam que a suposta volta prejudicaria os trabalhadores.
Vamos à verdade: o que o movimento sindical propõe é uma contribuição assistencial em todos os acordos coletivos que tragam ganhos ou benefícios aos trabalhadores. Desde que haja aprovação em assembleias.
Cabeça alerta: “O trabalhador é o elo mais fraco dessa corrente. E a situação só não ficou pior porque os Sindicatos foram à luta e conseguiram garantir em Convenções Coletivas a permanência dos direitos”.
Pra se ter uma ideia, antes, quando o trabalhador era dispensado, ele homologava no Sindicato ou em repartições do Ministério do Trabalho. Agora, a empresa realiza esse procedimento em seu próprio escritório. “Isso faz com que o trabalhador não tenha assistência sindical e se sinta coagido a aceitar qualquer proposta”, critica o presidente Cabeça.
Outro item importante mencionado por nosso presidente foi o fim da contribuição sindical. Cabeça lembra: “A legislação não criou qualquer forma de custeio. Isso enfraquece a luta, porque precisamos ir onde o trabalhador está. E tudo o que patrão não quer é Sindicato em sua porta”.
Apoiado pela grande mídia, o desmonte das leis trabalhistas trouxe outros prejuízos aos trabalhadores. Uma delas é que, ao ingressar com ação trabalhista, o autor pode ser obrigado a pagar o advogado da empresa, caso perca na Justiça. “Antes, o trabalhador ingressava com ação gratuitamente, sem esse risco”, comenta Cabeça.
No vídeo, Cabeça lista outros pontos que desfavorecem o trabalhador. Veja:
• Hoje, a empresa pode fazer o companheiro trabalhar em regime 12x36 sem a necessidade de assembleia conduzida pelo Sindicato. É uma forma de acuar o trabalhador, que aceita as condições com medo de perder o emprego.
• A CLT não permitia trabalho intermitente. Era uma proteção. Após a Reforma, esse trabalhador não sabe quanto vai ganhar por mês ou quantos dias vai trabalhar. Virou um “bico” regularizado, agravando a insegurança pro trabalhador.
• Antes, banco de horas tinha que ser aprovado em assembleia conduzida pelo Sindicato. O desmonte trabalhista de Michel Temer acabou com isso. Agora, o patrão pode determinar o banco de horas, sem a assistência sindical ao trabalhador.
• O que dizer das férias? Passou a prevalecer o interesse do patrão. Ele pode fracionar as férias do funcionário como bem entender, prejudicando, assim, o merecido descanso do trabalhador.
Cabeça alerta, ainda, sobre a perda financeira do trabalhador numa eventual demissão sem justa causa. Hoje, a empresa pode pagar só a metade do aviso prévio e da multa de 40% do Fundo de Garantia. Cabeça diz: “O patrão de má fé pode induzir o trabalhador a aceitar esse tipo de rescisão. Ainda mais se a homologação não for feita no Sindicato”.
Comparação - Nosso presidente reforça ainda que, de 2003 a 2016, o salário metalúrgico teve expressivo ganho. “Nesse período, conseguimos 32,9% de aumento real. Enquanto que, de 2017 a 2022, não chegou a 1%”. O salário mínimo obteve 73% de aumento real entre 2003 e 2016.
No Brasil, não existe lei que obrigue a empresa a promover aumento salarial. Essa é uma luta que o movimento sindical faz diariamente. Sem Sindicato não há proteção salarial e a direitos.
Nosso presidente comenta: “É por isso que a grande imprensa joga pesado contra os trabalhadores. Porque ela também é empregadora. Ela não quer pôr a mão no bolso pra pagar salário decente a seus funcionários e, assim, defende a precarização do trabalho. É contra isso que devemos lutar”.
Sindicato - A avalanche de distorções e críticas pela grande mídia impacta o trabalhador e muitas vezes desorienta seu entendimento. Por isso, só tem um remédio: é o trabalhador procurar sua entidade. Cabeça arremata: “O Sindicato é o porto seguro do trabalhador”.
ASSISTA - Veja vídeo abaixo.
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