Nesta madrugada (5), o coração de Pedro parou para sempre. Aos 63 anos, ele deixa esposa, um filho e uma legião de amigos e admiradores.

Foi radialista, comunicador e homem de TV. O jornalismo de Pedro Notaro sempre buscou um padrão profissional, mesmo marcado por suas opiniões fortes, mas sempre embasadas em fatos e conceitos.

Começou cedo na imprensa, quando ainda tinha 18 anos, conta Guto Tavares, também jornalista, que dividiu por vários anos, em várias ocasiões, os microfones e câmeras do programa Radar de Notícias.

Discreto na vida pessoal e assertivo nas suas tomadas de posição, Pedro se derretia junto a uma criança. Guto conta: “Ele pedia pra eu levar meu filho Miguel ao estúdio, faziam a maior bagunça e o menino ainda ganhava R$ 20,00 pra comprar figurinha”.

Sindicato - Pedro Notaro sempre manteve uma posição respeitosa quanto ao nosso Sindicato e à categoria metalúrgica. Abria seus microfones para entrevistas e sabia o que perguntar, às vezes com firmeza, mas nunca desrespeitoso.

Cabeça - Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) externa os sentimentos de pesar da nossa entidade e conclui: “O jornalismo da cidade perde um ícone. Que descanse em paz. À família e aos amigos, nosso abraço fraterno e solidário”.

Velório - Das 12 às 16 horas, no Vila Alpina, São Paulo.