• 30/01/2024 - terça-feira
Sindicato digitaliza nossa história
e eterniza as lutas metalúrgicas
"Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. A frase da historiadora Emília Viotti da Costa reflete a preocupação da nossa diretoria Metalúrgicos em Ação de manter viva a memória da categoria metalúrgica e do Sindicato.
Por isso, iniciamos em 10 de julho de 2023 a digitalização de todo arquivo audiovisual da entidade. São 2.154 fitas, sendo 1.561 VHS e 593 mini DV. O processo está sob coordenação do fotógrafo Cláudio Omena, responsável pelo Departamento de Fotos e Vídeos do Sindicato.
Todo o trabalho de digitalização está sendo realizado por Paulo Rogério Hefko. Omena explica: “É um processo demorado e trabalhoso, mas de grande importância pra nossa história. Temos registradas nas fitas as lutas e conquistas do Sindicato, assim como greves, assembleias, campanhas, protestos, passeatas, manifestações e tantas outras ações ocorridas em nossa base”.
O acervo em processo de digitalização também documenta nossas marchas a Brasília, as greves gerais, os atos unitários com as Centrais Sindicais, reuniões, cursos, seminários e o lazer da categoria. Ou seja, seu conteúdo propicia uma visão panorâmica da vida sindical metalúrgica, especialmente as últimas quatro décadas.
Paulo Rogério Hefko enquanto digitaliza e eterniza as lutas e conquistas metalúrgicas
Prazo - Esse trabalho minucioso requer dedicação, conhecimento técnico e paciência. Cláudio Omena, que também já foi metalúrgico, informa: “Devemos terminar a digitalização num prazo de cinco a seis anos”. A fita mais antiga, já digitalizada, é datada de 1981, portanto, tem 43 anos.
Documentos - Já no começo de fevereiro, será iniciado o processo de digitalização de fotos e documentos, segundo o fotógrafo. “Nós começamos a fazer o levantamento desse acervo. Feito isso é pegar no pesado e tocar o trabalho”, observa o profissional.
História - Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) ressalta a importância da memória. Ele diz: “O vínculo entre história e memória é concreto. Devemos preservar o passado. Ele é importante tanto para o presente quanto ao futuro. Documentar a história de nossa categoria é uma forma de preservar parte da memória dos trabalhadores brasileiros”.
Acervo - O secretário-geral José Carlos Santos Oliveira (Chorão) explica que todo acervo, após digitalizado, será aberto à categoria metalúrgica, a historiadores e estudantes em geral. Chorão arremata: “Vamos disponibilizar o acervo a todos que queiram estudar a história do movimento sindical de Guarulhos, em especial da categoria metalúrgica”.
MAIS - Acesse o site do Sindicato - www.metalurgico.org.br - Outra boa fonte de consulta a respeito das lutas da classe trabalhadora é o Centro de Memória Sindical - www.memoriasindical.com.br (acesso gratuito)