• 25/04/2024 - quinta-feira

A morte de Francisco Cardoso Filho (Chicão), dia 21, dói no sindicalismo brasileiro. Não se trata apenas da ausência de um ser humano, mas sim da perda de um trabalhador que sempre foi exemplo de resistência, luta e dedicação à nossa categoria. 

Aos 94 anos, mesmo debilitado e sem sair de casa nos últimos tempos, Chicão continuava a inspirar o dia a dia das nossas ações sindicais nas portas de fábricas. Essa inspiradora convivência se encerrou domingo, 21, justamente no Dia dos Metalúrgicos.

“Saiu desta vida numa data profundamente ligada à sua história e trajetória. Morreu cercado dos cuidados de seus familiares”, escreveu nosso presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), em seu artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, quarta (24).

A trajetória de Francisco Cardoso Filho, cearense que veio pra São Paulo em 1951 e anos depois se tornou um dos baluartes do nosso Sindicato é contada de forma emocionante no texto “Velhos companheiros”.

Além de presidir nosso Sindicato, de 1987 a 2001, Chicão foi vereador em Guarulhos. Na Câmara atuou com o mesmo entusiasmo e coragem dedicados às lutas e demandas sindicais.

Cabeça rememora: “No Sindicato, todos se lembram dos ensinamentos de Chicão, sempre o primeiro a chegar nos eventos, sem pressa de sair e deixar os companheiros. Exigia disciplina, mas era o primeiro a dar o exemplo”.

E finaliza: “Exemplos como o companheiro Chicão nos enchem de orgulho e alimentam nossa esperança em um mundo mais justo, em um Brasil mais pacífico e igualitário. Francisco Cardoso Filho presente!” 

Memorial - Inaugurado em 30 de abril de 2023, no Clube de Campo, o Memorial da categoria metalúrgica leva, merecidamente, o nome de Francisco Cardoso Filho.

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