Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 05/06/2024 - quarta-feira

O Brasil é de todos


 

 Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente

Diretoria Metalúrgicos em Ação. 
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br 
Facebook:
 /josinaldo.cabeca.1

Devido à legislação eleitoral, publico meu último artigo desta safra enquanto presidente do Sindicato, antes de me licenciar. Pelas próximas semanas, a coluna do Sindicato será assinada pelo vice, Ricardo Pereira de Oliveira, que assumirá interinamente a presidência. 

Minha licença ocorre num período de forte atuação sindical na base, avanços nas negociações por empresa, várias melhorias a nossos sócios, bem como de ações solidárias em prol das centenas de milhares de vítimas das intempéries no Rio Grande do Sul.

Os municípios de nossa base, ou seja, Arujá, Guarulhos, Mairiporã e Santa Isabel, entram agora em clima eleitoral, com pré-candidatos e partidos articulando-se pra buscar espaço junto ao eleitorado. É natural e democrático.
Desejo a todos boa sorte.

SUL - Segue firme a nossa Campanha SOS Rio Grande. Semana que vem, nova remessa de doações seguirá para o Sul. Trabalhadores e empresas têm contribuído e o Sindicato mantém postos de arrecadação na sede e no Clube de Campo.

Os estragos no RS são imensos e levará tempo pra que pessoas, famílias, empresas e o próprio poder público reorganizem a vida e retomem normalmente suas tarefas. Saúdo, no entanto, a mobilização que une povo e Estado, porque são as duas forças que, historicamente, podem atuar em conjunto nos momentos de crises graves. A força do povo cresce nesses momentos. E durante essas crises a gente vê que o Estado não pode ser mínimo. 

Vejo, com alívio, que a Campanha Solidária tem ajudado a superar o clima de divisão entre os brasileiros, forjado artificialmente pela extrema direita local e internacional. Sou pernambucano e me alegra saber que o maior apoio ao Sul vem justamente do Nordeste. O Brasil é de todos nós e ninguém é melhor por ser dessa ou daquela Região.

Custeio - Na vida humana e social, as crises são cíclicas. O sindicalismo ainda vive uma fase difícil, devido à reforma trabalhista neoliberal de Michel Temer e aos ataques desferidos pelo extremista que o sucedeu. Nenhuma entidade vive sem recursos. Por isso, as Centrais Sindicais tentam junto ao Congresso Nacional legalizar a contribuição assistencial.

O empresariado tem custeio próprio garantido. Isso acontece via Sistema S (Sesi, Senai etc.), que em 2023 administrou R$ 23 bilhões. Se o patronato tem, por que o sindicalismo não pode ter um custeio aprovado em lei?

Nesse sentido, saúdo o bom senso do Ministério Público do Trabalho, cuja Nota Técnica número 9 explica por que o custeio sindical é justo, bom e necessário. O MPT é um órgão do Estado Democrático de Direito, que tem demonstrado saber técnico e lucidez política. E isso não é pouco.

Deixo meu abraço fraterno aos amigos e leitores. Seguiremos juntos na trincheira, pois, como escreveu o poeta Gonçalves Dias, “a vida é combate/que aos fracos abate/mas aos fortes só faz exaltar”.


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