• 29/07/2024 - segunda-feira
Trabalhadoras metalúrgicas reforçam
pauta e organização nacional
Estamos numa fase da história em que não é fácil reunir pessoas e lideranças pra debater ideias e projetos, principalmente em prol da classe trabalhadora. Mas a persistência mostra que é possível vencer barreiras e avançar.
E foi o que ocorreu sábado, dia 27, em SP, durante a 2ª Conferência Nacional Metal Mulheres da CNTM - Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
A Conferência, que centrou seu foco no tema “Mulher, Direitos e Sindicalismo”, reuniu cerca de 300 trabalhadoras e dirigentes metalúrgicas de várias partes do País. Evento ocorreu na sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, Centro da Capital paulista.

Pauta - Rosângela Lopes coordena o grupo de mulheres na CNTM. Ela também preside o Sindicato da categoria do Vale do Sapucaí, MG. A dirigente afirma: “Cresce a reivindicação por igualdade salarial e de oportunidades para as trabalhadoras. Ainda mais que esse tema ganhou força no ano passado, graças a um Projeto de Lei do Presidente Lula”.
Dirigentes de várias regiões do País participaram, inclusive Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da Confederação CNTM. Para o líder, a pauta da igualdade virá forte nas campanhas salariais metalúrgicas deste ano.
Outra delegação forte na 2ª Conferência foi a do nosso Sindicato, com vários dirigentes e as três integrantes do Departamento Feminino: Roseli Lima, Raquel de Jesus e Márcia Aquino. Nosso Sindicato também foi uma das entidades agraciadas com troféu.

Avanços - A Lei nº 14.611/2023, conhecida como da Igualdade Salarial, vai aos poucos ganhando espaço nas negociações coletivas. Durante a Conferência, o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (GO) informou haver fechado acordo com a fabricante de máquinas John Deere, assegurando igualdade a trabalhadores e trabalhadoras na mesma função.
2025 - Uma das deliberações da 2ª Conferência foi votar uma terceira edição para o ano que vem. A proposta foi aprovada por unanimidade.
Em nossa base, ou seja, Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel, as trabalhadoras já representam 20 da categoria.
