Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Sindicato propõe que Força Sindical
amplie luta pelo meio ambiente

O Sindicato apresentou à plenária estadual da Força Sindical, dia 3 de julho, em Piracicaba (SP), documento propondo o fortalecimento das ações em prol do meio ambiente. Assinado por Heleno B. da Silva, que, além de secretário-geral do Sindicato, é secretário do Meio Ambiente da Força Sindical São Paulo, o texto sugere ações específicas nas fábricas e, também, uma atuação mais abrangente, inclusive colocando o tema ambiental no currículo escolar.

Leia abaixo:

Há tempos, defendo a idéia de que o movimento sindical precisa empunhar, com força, a bandeira do meio ambiente. E tenho atuado no nosso Sindicato e também na Força Sindical São Paulo para tornar concreta esta bandeira. Minha presença na sessão da Câmara Municipal de Guarulhos, dia 5 de junho, teve, mais uma vez, o objetivo de levar a posição do nosso Sindicato frente à questão ambiental e à responsabilidade social da propriedade.

Nosso Sindicato, felizmente, já vem implementando ações nesse setor. Tanto assim que ainda em março de 2007 realizamos o 1º Encontro Sindical em Defesa da Natureza. Em seguida, colocamos o meio ambiente como tema central de um dos nossos Encontros da Juventude. Na sequência, e em reconhecimento a essa atuação, acabei eleito secretário do Meio Ambiente da Força Sindical São Paulo, em 2008. Temos também um belo trabalho em nosso Clube de Campo, no Parque Primavera. Lá, temos intactos quatro alqueires de Mata Atlântica, mantemos o Clube totalmente arborizado, tratamos e limpamos a água do córrego e também fazemos o reuso da água de chuva no ginásio poliesportivo inaugurado em abril.

Já avançamos. Mas é preciso avançar mais, e rapidamente, porque a degradação do meio ambiente acontece de forma muito rápida. Para tanto, embora partindo sempre de um ponto de vista sindical, defendo que a luta ambiental seja abraçada pelo conjunto da sociedade, inclusive por crianças e jovens, por meio da introdução da educação ambiental nos currículos escolares. E faço um desafio, aqui, para que nossos governantes coloquem esse tema na grade dos currículos.

Fábricas - A questão ambiental também deve ser tratada nos locais de trabalho. Nosso lema, no Sindicato, é: “A defesa da natureza começa dentro da fábrica”. E começa pela preservação da saúde do trabalhador. Também propomos às empresas que adotem e estimulem a reciclagem; que adotem a economia de consumo e façam o reuso da água; que plantem mais árvores; que coloquem a educação ambiental nos temas de palestras e eventos que realizem.

Poder público - Para o poder público, a recomendação é que invista em saneamento básico, levando esse benefício às famílias, reduzindo doenças e melhorando as condições de vida nos bairros. Não é possível mais convivermos com córregos poluídos, esgotos a céu aberto, perda de matas ciliares e desmatamentos.

Educação - Proponho que o tema educação ambiental passe a integrar os currículos do ensino oficial.

Solo - Como a questão ambiental também está ligada ao uso e ocupação do solo, levei para a audiência da Câmara de Guarulhos a proposta de que a Prefeitura faça a legalização da posse dos terrenos e casas, dando titularidade às mães, porque, na prática, são elas que mais cuidam da família.

Força - Sugiro que a Central debata uma política efetiva, local e regional, em defesa do meio ambiente.

Comunicação - Proponho à Central divulgar em seus veículos (boletins, jornais, sites) o tema ambiental, indicando aos trabalhadores meios efetivos de preservação e defesa da natureza (entidades, institutos, sites, Ministério Público e outras instituições).

Classe - A questão ambiental deve ser, por fim, vista sob uma perspectiva de classe, até porque as vítimas da falta de saneamento básico, da falta de água, das enchentes e das contaminações são preferencialmente, os pobres.

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