Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Sindicato presente em evento
dos 18 anos da Lei de Cotas

 Foto: José Gomes
O Sindicato participou sexta-feira (24), no Memorial da América Latina, do evento Lei de Cotas – Resgatando o passado, trabalhando o presente e construindo o futuro. O evento foi promovido pela Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e realizado em comemoração aos 18 anos da edição da Lei 8.213, a Lei de Cotas, que estabelece a obrigatoriedade de reserva de vagas nas empresas a pessoas portadoras de necessidades especiais.

A delegação de Guarulhos esteve formada por 46 pessoas, a maioria cadeirantes, afastados pela Previdência Social e encaixados na Lei de Cotas. Elenildo Queiroz Santos (Nildo), do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador, afirma: ”Durante o evento foi apresentado um balanço dos 18 anos da Lei 8.213. São Paulo é o estado com maior número de contratações de deficientes, com 39,7% das vagas preenchidas. Paraíba e Roraima, com apenas 3%, são os mais deficitários”.

Nildo diz ainda que “desta vez as entidades e empresários não foram convocados para mostrar o quem estão fazendo. Foram convidados, e o Memorial ficou lotado. Prova de que há interesse na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho”.

Serão reativados grupos de trabalho em Guarulhos para sensibilizar os empresários para a inclusão do deficiente na Lei de Cotas. ”Nosso Sindicato realiza este trabalho de sensibilização e cumprimento da lei desde 2003, promovendo vários encontros. Tivemos êxito até agora, mas muito ainda precisa ser feito”, disse Nildo.

A lei determina que empresas com 100 ou mais empregados devem preencher de 2 a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência. Nildo explica que, para não cumprir a legislação, os empresários reclamam de falta de qualificação adequada. “Muitas empresas deixam de contratar devido às mudanças que são necessárias fazer no ambiente de trabalho pra receber o deficiente. Entretanto, não adianta apenas mudar o ambiente, tem de haver, também, completa integração entre os funcionários e a pessoa deficiente”, conclui o diretor.

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