Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Sindicalistas avaliam que luta
pelas 40 horas está avançando

 Foto: Edgar Marra
O debate sobre a redução da jornada de trabalho, realizado hoje no plenário da Câmara dos Deputados, ganhou mais visibilidade e levou definitivamente o assunto à pauta da Casa. Além disso, mostrou que o movimento sindical dos trabalhadores está unido e ativo na campanha pela redução. Essa é a opinião de representantes dos trabalhadores que acompanharam o debate, realizado das 10 às 15 horas, na Comissão Especial da Casa.

“Os trabalhadores ganharam o debate. Mostraram argumentos de que a redução é favorável ao País. Os empresários usaram argumentos primários, catastrofistas. Foi assim também quando ocorreu a última redução de jornada, de 48 para 44 horas. O País não quebrou por causa disso”. O depoimento é do jornalista Marcos Verlaine da Silva Pinto, do Diap.

Para Verlaine, a discussão terá bastante repercussão e é simpática aos trabalhadores. Ele argumenta: “O debate ganhou mais visibilidade e os trabalhadores começarão a discutir uma jornada menor, que traz mais renda, empregos e recursos para a Previdência. Foi importante também para medir a força do movimento sindical, que está ativo”.

Valeu - Josinaldo José de Barros, o Cabeça, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, também esteve em Brasília e viu um clima positivo para a redução da jornada. “Valeu a pena viajar tantas horas de ônibus. O movimento sindical está conseguindo dar ampla divulgação à questão das 40 horas. Estamos unidos e prontos para as próximas batalhas”, declarou Cabeça.

Verlaine lembra outro aspecto interessante do debate, o de que a PEC da redução terá preferência para votação na Câmara. “O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), apresentou um requerimento à Mesa da Casa pedindo prioridade para a votação da PEC, que agora será analisado. Todos os líderes partidários, à exceção do DEM, assinaram o requerimento. Provocamos e ganhamos o debate e tudo indica que ele terá preferência na Câmara dos Deputados”, finaliza o jornalista do Diap.

Reforço - Para Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (da Força Sindical), o amplo debate, com a repercussão obtida, “fortalece a reivindicação pelas 40 horas que consta em muitas pautas das campanhas do segundo semestre”. Motta lembra que dois milhões de brasileiros já assinaram pela redução da jornada. Outro dirigente comerciário, Ricardo Patah (UGT), também avalia de forma positiva: “As Centrais, mais uma vez, deram mostras de grande unidade. Isso era peso na futura votação da matéria no Congresso Nacional”.

Mais informações – Diap – www.diap.org.br

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