Seminário de planejamento faz avaliação
da economia e traça perspectivas
Após a abertura, o período da manhã foi ocupado por palestra, seguida de debate, com o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, que fez um painel da situação econômica, traçou perspectivas e analisou as relações entre Sindicatos e partidos políticos. Os debates tiveram o foco nas ações que serão desenvolvidas em 2010.
O presidente José Pereira dos Santos afirmou: “Nossa prioridade será 2010, pois a economia voltou a crescer e isso vai exigir mais atuação sindical, além da nossa intervenção na conjuntura eleitoral para evitar que o Brasil sofra retrocessos”.
40 horas - O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), participou do evento à tarde, destacando que as Centrais Sindicais vão iniciar 2010 “acelerando a luta pelas 40 horas”. Ele afirmou que o movimento sindical vai fazer forte pressão no Congresso Nacional e nas negociações pela redução da jornada empresa por empresa.
Paulinho informou ainda que a Força Sindical – junto com as Centrais UGT, Nova Central, CGTB e CTB – esteve com o procurador-geral do Trabalho, Otavio Brito, na terça (9), para dar prosseguimento aos debates em torno da formulação de termo de ajuste nacional que estabelecrá regras para a cobrança da contribuição assistencial e para a atuação dos procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Lula - Segundo relato do presidente da Central, o ministro Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência) adiantou no encontro a formalização em breve de um entendimento que porá fim às diferenças de interpretação do texto legal sobre a questão. O acordo envolverá todas as Centrais Sindicais, do MPT e até mesmo o presidente Lula, que manifestou interesse na solução deste impasse.
O Seminário, em parceria com o Dieese, ocorre até sábado, no auditório da Colônia de Férias das Costureiras, em Praia Grande, litoral sul de São Paulo. O objetivo é formular um plano de ação da categoria para os próximos quatro anos.
