Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Centrais reforçam unidade na luta pelas 40 horas

(Ações vão priorizar sete Estados)

  Foto: Daniel Cardoso
O movimento sindical brasileiro trava uma forte queda de braço com a Fiesp, a CNI e outras entidades patronais, que estão jogando contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Mas as seis Centrais estão unidas e vão intensificar a mobilização pró-40 horas, porque a redução vai gerar mais empregos, propiciar mais lazer e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Uma batalha importante foi travada terça-feira (9), quando sindicalistas de todo o País tentaram junto ao deputado Michel Temer (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, marcar uma data para a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 231/95, que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem reduzir salários. Essa discussão continua e, apesar do jogo pesado da classe patronal em cima dos deputados, os trabalhadores têm chance de conseguir colocar a matéria em votação.

Guarulhos - Nosso Sindicato esteve presente na Câmara, terça, com os diretores Josinaldo José de Barros (Cabeça) e Célio Fereira Malta. O diretor Cabeça conta: “Nos reunimos com Michel Temer, que decide com os demais líderes partidários quais matérias colocar em votação. Mas, em Brasília, tudo é negociado e tem muita pressão de todo lado. Os empresários pressionaram e não foi possível definir uma data de votação da PEC”.

Atos - As Centras Força, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CGTB estão unidas. Por isso, rejeitaram a proposta que os patrões levaram a Michel Temer, que consistia em reduzir a jornada de 44 para 42 horas, uma hora por ano, a partir de 2011, com vantagens fiscais às empresas. O diretor Cabeça comenta: “A proposta é tão ruim que nós nem aceitamos discutir”.

Diante do impasse, as Centrais vão agora intensificar a mobilização, em todos os Estados, para garantir que a Proposta de Emenda Constitucional seja levada à votação na Câmara dos Deputados o quanto antes. “A mobilização pelas 40 horas será em todos os Estados, mas com foco em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul”, adianta Cabeça. São Estados com maior concentração de trabalhadores.

Em março - Os líderes dos trabalhadores decidiram marcar encontro para debater os próximos passos da mobilização pela redução da jornada. Para isso, dia 1º de março, em São Paulo, haverá reunião com todos os presidentes das Centrais, diretores e assessores.

Nas empresas - A luta política em Brasília será reforçada por ampla mobilização nas fábricas. Nosso presidente José Pereira dos Santos informa: “A Força Sindical orientou os Sindicatos filiados a travar a lutar pelas 40 horas empresa por empresa”.

Pereira voltou a bater na tecla de que é preciso mudar a composição política do Congresso Nacional: “O trabalhador precisa passar a votar em candidatos da classe trabalhadora. Temos de equilibrar a representação em Brasília e reduzir o poder da bancada patronal”.

Mais informações
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