Trabalhadores aprovam fim
do banco de horas na Aresta
Foto: Claudio Omena
A união Sindicato-trabalhador produziu avanços na Aresta (Cidade Industrial, Cumbica), onde os metalúrgicos conquistaram o direito de voltar a receber os uniformes regularmente e acabou o banco de horas. Os mais de 100 empregados também rejeitaram a proposta de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) que a empresa queria impor para o exercício de 2009.
Na quinta-feira (18), em assembleia coordenada pelos diretores José Barros da Silva Neto (Barros), Juscelino Marcelino Moreira (Hulk) e Sonia Regina Dombski, os trabalhadores rejeitaram o reajuste de 7,5% que a Aresta ofereceu na PLR.
Barros afirma: “Os companheiros querem um índice maior na Participação de 2009, porque o ritmo de trabalho aumentou bastante no ano passado. A opinião geral é que os funcionários merecem muito mais”. O Sindicato protocolou documento fixando prazo de 48 horas para que a empresa apresente nova proposta de PLR.
Fesma - Os trabalhadores aprovaram na quinta (18) a PLR de 2009 na empresa, que será 14,28% maior do que a Participação paga no ano anterior. O pagamento será feito ainda em fevereiro. A assembleia na Fesma (Cidade Jardim Cumbica), que tem cerca de 20 empregados, foi coordenada pelo diretor José Dilton Braga da Silva (Vanuza).
Tork Peças - Os 37 empregados da empresa, localizada no Jardim Santa Emília, aprovaram a Participação nos Lucros de 2009. O pagamento será feito em maio e junho. A assembleia, realizada nesta quinta-feira, foi coordenada pelos diretores José João da Silva (Jau) e Elizeu Sipriano de Paula. Os trabalhadores também terão uniformes a partir deste mês.
Vitor Laser - Com sede em Arujá, a empresa ficou parada por mais de duas horas nesta quinta (18) em razão de protesto dos trabalhadores contra a pretensão da empresa de não negociar o pagamento da PLR referente a 2009. A manifestação deu resultado e, na próxima terça-feira (23), haverá uma reunião entre Sindicato e direção da fábrica para iniciar a negociação. O diretor Célio Ferreira Malta, que coordenou a assembleia, adverte: “Se não houver acordo, vamos fazer um grande movimento na porta da fábrica na próxima semana”.