Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 

Gritos de “40 horas, já!” sacodem a Paulista
Ato reuniu mais de dois mil trabalhadores

 Fotos: Claudio Omena
Mais de dois mil trabalhadores, de diversas categorias profissionais, de todo o Estado, participaram de manifestação, nesta terça-feira (13), em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, São Paulo. O ato foi mais uma pressão para a entidade patronal responder a pauta reivindicando jornada de 40 horas, protocolada dia 12 de março.

Mais uma vez, nosso Sindicato teve participação destacada, com uma comitiva de dirigentes, assessores e ativistas sindicais. Nosso presidente José Pereira dos Santos foi um dos oradores. Além de criticar a Fiesp por não responder a pauta, Pereira chamou atenção para a luta que está sendo travada em Brasília: “Os deputados estão sendo pressionados pela classe patronal para não colocar em votação a PEC das 40 horas. Por isso, nós temos de ampliar nossa pressão sobre eles”.

Ofensiva - O ato na Fiesp, que teve apoio das Centrais Sindicais, faz parte de uma ampla ofensiva do sindicalismo em busca da redução da jornada de 44 para 40 horas. Essa luta está sendo travada nas fábricas, junto à Fiesp e na Câmara dos Deputados.

Acampamento - Os manifestantes montaram barracas na calçada em frente à Fiesp e vão permanecer no local por tempo indeterminado. O acampamento é mais uma forma de pressionar o setor patronal. Nosso Sindicato também vai acampar, fazendo o rodízio de pessoas que vão ocupar as barracas.

Paulinho - Segundo o presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT paulista, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), o empresariado tem duas palavras. “Lá na Câmara, os patrões falam para os deputados que a matéria não precisa ser votada porque eles vão negociar com a gente as 40 horas. Mas nossa pauta chega na Fiesp, fica 30 dias esperando e não recebe uma única resposta”. Para Paulinho, os empresários não querem negociar: “eles querem é enrolar”.

Protesto - Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, propôs um dia nacional de luta pelas 40 horas. “Se a gente parar o Brasil, aí os patrões sentam pra negociar com o movimento sindical”.

A Proposta de Emenda à Constituição que institui as 40 horas tramita no Congresso desde 1995. A PEC prevê também aumento no valor da hora extra de trabalho dos atuais 50% para 75%.

Fiesp - Além de não responder a pauta que está em seu poder há 30 dias, a Fiesp não recebeu uma comissão de sindicalistas. “Precisamos acumular forças e dobrar a intransigência dos patrões”, afirma Josinaldo José de Barros (Cabeça), nosso vice-presidente.

Mais informações sobre as 40 horas:
www.dieese.org.br

Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email