Sindicalistas acampam na Fiesp
para pressionar pelas 40 horas
Foto: João Franzin
A pressão pela conquista da jornada de 40 horas prossegue. Após ato das Centrais Sindicais, terça (13), com mais de dois mil trabalhadores, o próximo passo da ofensiva sindical é um acampamento em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na avenida Paulista, São Paulo.
O acampamento dos trabalhadores que começou na terça, após o fim da manifestação, às 13 horas, avançou pela tarde, varou a noite a vai prosseguir por todo o dia de hoje.
Nosso Sindicato participa do acampamento, com duplas de diretores se revezando a cada seis horas. Os primeiros diretores a ocupar a barraca, na parte da tarde, foram Josinaldo José de Barros (Cabeça) e Paulo Sérgio de Godoy. Os diretores Alex Sandro de Lima (Bigodinho) e Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa) entraram às 18 horas e foram rendidos, à meia-noite, pela dupla Josete Machado Filho (Pepe) e Augusto Valdomiro Knupp. Às seis da manhã da quarta (14), chegaram para acampar Elizeu Sipriano de Paula e Pedro Pereira da Silva (Zóião).
Pressão - Nosso presidente José Pereira dos Santos afirma: “O acampamento é uma forma legítima de pressionar os patrões na casa deles, que é a Fiesp”. Pereira lembra que o movimento sindical protocolou pauta na Fiesp, dia 12 de março, cobrando a classe empresarial sobre a redução de jornada, mas até agora não obteve qualquer resposta. “O caminho é a pressão, usando todas as formas legítimas a que temos direito”, arremata Pereira.
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