Trabalhadores repudiam Fiesp
e cobram presidente Skaf
A luta pela conquista da jornada de 40 horas prossegue. Nesta sexta, dia 16, sindicalistas da Força Sindical distribuíram Carta Aberta à população na avenida Paulista, São Paulo, criticando a postura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) quanto à redução da jornada para 40 horas semanais.
A Carta foi entregue durante ato de desmonte do acampamento de quatro dias em frente à entidade patronal, com lavagem da calçada onde ficaram as barracas dos sindicalistas de várias categorias. Um grupo de baianas, devidamente paramentadas, fez lavagem com água de cheio e lavanda, com o objetivo de purificar a entidade dos industriais.
A Carta Aberta e o ato de sexta integram uma série de atividades pró-40 horas, iniciadas dia 13 abril, quando milhares de trabalhadores ligados à Força, Nova Central, CTB e CGTB fizeram protesto na Fiesp, cobrando resposta à pauta entregue em 12 de março, solicitando da federação patronal resposta ao pleito de 40 horas.
Skaf - Após relacionar os ganhos – para os trabalhadores e a coletividade – com a adoção da jornada de 40 horas, a Carta Aberta cobra Paulo Skaf: “Exigimos do sr. Paulo Skaf, presidente da Fiesp, a abertura de negociações”.
Nosso presidente José Pereira dos Santos afirma: “Os patrões são incoerentes. Lá em Brasília eles pressionam os deputados a não votar a PEC das 40 horas, alegando que preferem negociar a matéria direto com os Sindicatos. Mas na hora de negociar eles negam fogo, nem respondem nossa pauta”.
Fotos: Claudio Omena
Guarulhos lá - Uma delegação de diretores e ativistas do nosso Sindicato participou, sexta, da lavagem da Fiesp. Nosso secretário-geral Heleno B. da Silva avalia a experiência como positiva: “O acampamento e a lavagem chamaram a atenção da população e quem ficou mal na história foi a Fiesp, que passou recibo de que é intransigente e não negocia”.
Mais informações:
Heleno ou Pereira: 2463.5341
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