Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Cabeça recebe prédio para implantar
escola de ensino superior do Dieese

 
 Fotos: Claudio Omena
O presidente interino do nosso Sindicato e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicas (Dieese), Josinaldo José de Barros (Cabeça), recebeu do governo federal, na quarta-feira (9), o termo de concessão por dez anos – sem ônus – de um prédio pertencente à União no Centro de São Paulo, onde funcionará a sede da Escola Dieese de Ciências do Trabalho. O documento foi entregue a Cabeça pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em São Paulo.

O ministro disse ter ficado “encantado” com o projeto. “O presidente Lula achou a ideia fantástica e avaliou a concessão da sede como mais uma parceria do governo com o movimento sindical”, destacou Paulo Bernardo.

 
Para Cabeça, a criação uma escola de nível superior é mais uma vitória do sindicalismo. “Ela terá um papel fundamental na qualificação de dirigentes sindicais, além de aprofundar os laços do movimento sindical com a sociedade. A escola ajudará o País a enxergar melhor os temas relacionados ao trabalho”, explica o presidente do Dieese.

Cursos - A liberação do Ministério da Educação para o funcionamento da instituição de ensino superior foi concedida ao Dieese há duas semanas. A escola terá cursos de graduação e pós-graduação, além de disciplinas de especialização para dirigentes sindicais. Também haverá um curso de graduação de três anos em ciência do trabalho. O Dieese precisa agora da liberação do MEC para lançar o primeiro curso.

“Queremos, no futuro, que jornalistas, economistas, advogados e juristas se especializem na questão do trabalho”, ressalta o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio. Ele considera “inacreditável” que um estudante de ensino superior seja formado em economia sem ter contato com questões do trabalho.

Vagas - Os técnicos do Dieese avaliam que a primeira turma deve começar em julho de 2011, mas os esforços do órgão são para iniciar os trabalhos já no início do próximo ano. Ainda não está definido o número de vagas que serão abertas, mas o prédio, de oito andares, comporta quatro salas de aula e dois laboratórios, além de biblioteca, lanchonete e um auditório para 120 pessoas. A ideia é que a escola seja mantida com os repasses recebidos pelo Dieese das Centrais Sindicais.

Fonte: jornal Valor Econômico

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