Trabalhadores da Aços
Groth aprovam PLR
Na Jomar/Jomatic proposta foi recusada
Os mais de 100 trabalhadores da Aços Groth (Vila Dinamarca) aprovaram, nesta sexta-feira (13), a proposta de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) referente a 2010 negociada pelo Sindicato e a comissão de fábrica com a empresa. O benefício será 6,25% superior ao que foi pago no ano passado.
A assembleia foi coordenada pelos diretores Célio Ferreira Malta, Daniel Hermínio Estevan e Lúcia Ottone de Amorim. O benefício pode chegar a R$ 850,00, com pagamento em fevereiro de 2011, após apuração das metas.
Daniel comenta: “A primeira proposta da empresa foi recusada em assembleia, dia 30 de julho, mas os companheiros da Groth se mantiveram unidos com o Sindicato e firmes no propósito de conseguir uma PLR maior que em 2009. Voltamos a negociar com a fábrica e tivemos êxito”.
Fotos: Claudio Omena
Recusado - Já na Jomar e Jomatic (Itapegica) a proposta foi recusada. A negociação é a mesma para as duas fábricas, que pertencem a um só dono e funcionam no mesmo espaço físico.
A assembleia desta sexta (13), conduzida pelos diretores Josete Machado Filho (Pepe) e Augusto Valdomiro Knupp, rejeitou a proposta oferecida pela empresa. As duas fábricas têm mais de 100 empregados. O Sindicato protocolou documento, fixando prazo de cinco dias para a Jomar/Jomatic apresentar outra proposta.
RTS (Itapegica) - Pepe e Knupp também realizaram assembleia na RTS nesta sexta. Os mais de 100 trabalhadores aprovaram pauta, reivindicando o início das negociações da PLR de 2010 e decidiram que não vão aceitar a mudança de horário na jornada de sexta-feira, que a empresa alterou unilateralmente.
Knupp diz: “Os companheiros trabalham às sextas-feiras das 7h30 às 16 horas. A direção da fábrica colocou no quadro de aviso a mudança do horário, que agora vai das 8 às 17 horas. Agiu sem consultar o Sindicato e muito menos os trabalhadores. Tudo isso só pode ser decidido em assembleia e com aprovação da maioria dos companheiros”. Foi protocolado documento dando prazo de cinco dias para a empresa se manifestar.