Sindicato apoia aumento maior no salário mínimo

A posição do nosso Sindicato é clara: o governo Dilma deve continuar a política de recuperação do valor do salário mínimo pactuada entre as Centrais Sindicais e o então presidente Lula, que, em oito anos, resultou em aumento real de 54,3% para o mínimo.

Os R$ 540,00 previstos no Orçamento da União não garantem a continuidade da valorização. O salário mínimo deve ter seu valor aumentado acima do que prevê o Orçamento 2011.

Essa posição foi explicitada publicamente por nosso presidente José Pereira dos Santos, em entrevista à Folha Metropolitana, terça, dia 11. Palavras de Pereira ao jornal: “Nós, do movimento sindical, ficamos decepcionados com essa atitude inicial do governo Dilma. Ela precisa rever esta questão”. E continuou: “Mesmo que o PIB nacional não tenha aumentado em 2009, eu esperava que a Dilma fosse nos chamar (sindicalistas) para debater um aumento melhor”.

Estratégico - O salário mínimo beneficia, direta e indiretamente, cerca de 47 milhões de brasileiros, da ativa, aposentados ou pensionistas. Sua valorização fortalece o mercado interno, aquece a economia e gera empregos. Pereira comenta: “A recuperação, ainda que parcial, do valor do salário mínimo ajudou o Brasil e enfrentar e a vencer a crise”. Para Pereira, “mínimo valorizado é estratégico ao desenvolvimento do País”.

Centrais - Terça, dia 11, as Centrais Força, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CGTB se reuniram em São Paulo e reafirmaram o compromisso unitário de pleitear salário mínimo de R$ 580,00. As Centrais já pediram audiência com a Presidente Dilma, a fim de tratar desse e de outros assuntos de interesse dos trabalhadores.

Mais informações, site da Força Sindical: www.fsindical.org.br