OIT chama atenção para acidentes
e mortes no trabalho

Termina nesta sexta (16), na Turquia, o XIX Congresso sobre Segurança e Saúde no Trabalho da Organização Internacional do Trabalho. A maior reunião de especialistas de saúde e segurança mundial visa fortalecer o compromisso global em favor de uma cultura de segurança e saúde no trabalho.

O evento congrega mais de 3.000 autoridades executivas, especialistas, dirigentes de indústrias e sindicalistas de mais de 100 países, abordando enfoques ativos sobre segurança e saúde no trabalho; diálogo social e as associações relativas à segurança e saúde; os novos desafios em um mundo do trabalho em contínua transformação e uma recuperação econômica mundial desigual.

A Conferência anterior, em 2008, na Coréia, gerou a “Declaração de Seul”, que estabeleceu, pela primeira vez, que o direito a um ambiente seguro e saudável deveria ser reconhecido como um direito humano.

Segundo a OIT, entre 2003 e 2008, o número de acidentes mortais caiu de 358.000 para 321.000; já o número de enfermidades mortais aumentou de 1,95 milhão para 2,02 milhões. Isto equivale a 6.300 mortes diárias relacionadas com o trabalho e cerca de 317 milhões de trabalhadores feridos a cada ano.

Massacre - “O ambiente de trabalho, em muitos lugares, ainda é de massacre”, afirma nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), que dirige o Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador. Por isso, ele argumenta, é preciso fortalecer a luta por trabalho decente. “A Cartilha do Trabalho Decente feita por nosso Sindicato orienta a luta nas fábricas. Precisamos de um novo patamar nas relações capital-trabalho”, diz Nildo.

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