Sindicalistas apóiam Paulinho e denunciam
manobras conservadoras contra trabalhadores

A direção da Força Sindical divulgou nota, na segunda-feira (5), rechaçando a campanha movida por setores da mídia contra o deputado federal pelo PDT paulista e presidente da Central, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), “cujo único objetivo é impedir que (ele) mantenha, como sempre manteve, sua independência política e sua luta incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros”.

“O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, está sendo vítima, mais uma vez, de implacável perseguição política”, diz a nota da Central. A entidade repudia as “denúncias descabidas contra nosso maior líder” na tentativa de envolvê-lo no desvio de verbas do BNDES investigado pela Operação Santa Tereza da Polícia Federal (PF).

“As Centrais Sindicais, unidas num mesmo propósito, estão conseguindo junto ao governo conquistas que jamais tiveram desde os governos de Getúlio Vargas e João Goulart”, segue o documento, lembrando que fruto da luta das Centrais o salário mínimo está recuperando seu poder de compra, as Centrais Sindicais foram legalizadas, o trabalho dos comerciários aos domingos foi regulamentado, o presidente Lula enviou ao Congresso as Convenções 151 e 158 da OIT, a participação dos trabalhadores no “Sistema S” foi assegurada, garantiu-se o veto à Emenda 3 e os atos do 1º de Maio reuniram este ano milhões de trabalhadores cobrando a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

“Por causa de tudo isso, estamos enfrentando a oposição acirrada dos autoritários conservadores. Aqueles mesmos que buscam nosso apoio político e, ao vê-lo negado, não se conformam com nossa independência!”, esclarece.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) também se solidarizou com Paulinho, “pois considera que os ataques ao sindicalista são conseqüências da sua postura tanto no Parlamento quanto fora dele de intransigência na defesa dos direitos dos trabalhadores”. “O parlamentar sempre realizou suas ações visando a conquista de benefícios para os trabalhadores”, diz nota da entidade, divulgada pelo seu presidente Ricardo Patah, nesta terça-feira (6).

Em nota conjunta, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM-Força Sindical) afirmam que as acusações contra o presidente da Força fazem parte de “enorme campanha midiática” que se insere “nos marcos de uma grande ofensiva de setores políticos e empresariais cujo objetivo é barrar as iniciativas sindicais exatamente no momento em que, por conta da conjuntura favorável de crescimento da economia, do emprego e da renda, os trabalhadores, capitaneados pelas centrais sindicais, avançam rumo a conquistas históricas”.

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