Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Metalúrgicos da Tower e Marília fazem
paralisação em apoio à campanha salarial

A campanha salarial mobiliza centenas de trabalhadores na base. Às 6 horas da manhã desta quarta (24) mais de mil metalúrgicos das empresas Tower (Arujá) e Marília (Macedo) realizaram, simultaneamente, paralisação de uma hora em defesa do aumento real.

Na Tower, o vice-presidente do Sindicato, Josinaldo José de Barros (Cabeça), e os diretores Daniel Hermínio Estevan, Lúcia Ottone e Eronides Rafael Galdino (Lula) – que é funcionário da Tower – conduziram a mobilização. Os 800 metalúrgicos aprovaram em assembleia a realização de greve, caso o grupo patronal não atenda as reivindicações da campanha salarial.

Cabeça afirma: “No último período, as empresas tiveram incentivos governamentais como desoneração da folha de pagamento, redução das tarifas de luz e do IPI. Agora é o momento de dar a contrapartida para os trabalhadores, apresentando uma proposta digna de aumento real”.

O diretor Lula enfatiza: “A disposição de luta dos trabalhadores é muito grande. Esperamos fechar um acordo antes da data-base, que é em 1º de novembro, mas se isso não acontecer. Vamos à greve”.

Foto: J. Gomes

Jau, Nildo, Chorão e Vanuza com companheiros da Marília

Na Marília não foi diferente. Os mais de 300 trabalhadores endossaram a proposta de greve, caso os patrões não apresentem uma contraproposta justa. O diretor Elizeu Sipriano de Paula avisa: “A pressão vai continuar. Sem aumento real as fábricas vão parar”.

A assembleia também contou com a participação dos diretores José João da Silva (Jau), Elenildo Queiroz Santos (Nildo), José Carlos Santos Oliveira (Chorão) e José Dilton Braga (Vanuza).

Assembleia geral - As mobilizações nas portas de fábricas continuam hoje à tarde e vão até sexta (26), culminado numa assembleia geral que acontece às 18h30, na sede (rua Harry Simonsen, 202, Centro, Guarulhos). A assembleia vai votar a contraproposta patronal e definir os rumos da campanha salarial.

Pauta - Além do aumento real, nossa categoria reivindica licença-maternidade de 180 dias; jornada de 40 horas semanais, sem redução de salário; valorização dos Pisos; Participação nos Lucros e/ou Resultados, entre outros itens econômicos e sociais.


Diretores Lula e Cabeça em assembleia com metalúrgicos da Tower, na manhã desta quarta (24). Foto: Claudio Omena

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