Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Desafios para o novo ministro

O mundo muda depressa. E o mundo do trabalho, estimulado pelas novas tecnologias e novos padrões produtivos, também se modifica. Essa mudança constante exige nova postura do sindicalismo e coloca desafios para nossos governantes.

Os governos modernos, e conectados à dinâmica dos tempos atuais, têm o dever de estar atentos a isso. Para tanto, os governantes precisam adotar políticas efetivas para os trabalhadores e também suas organizações.

Na recente Marcha a Brasília, o conjunto do sindicalismo manifestou que espera do governo federal uma postura de diálogo e receptividade às nossas reivindicações e propostas. O movimento sindical tem claro que esse entendimento, baseado numa pauta concreta, faz bem aos trabalhadores e ajuda o País.

Não queremos que a Presidente Dilma fique à nossa disposição e atenda demandas corriqueiras. Para isso, o governo e o Estado devem ter meios e pessoas qualificadas. Deve, inclusive, dispor de um Ministério do Trabalho e Emprego com dinamismo, eficiência  e disposição para debater questões relevantes e resolver problemas.

E isso não tem ocorrido. Mesmo no governo Lula, que foi dirigente sindical, o Ministério do Trabalho e Emprego teve atuação apagada. Pior: Lula e Dilma não corrigiram o processo continuado de desgaste da Pasta, que sofre, inclusive, com a falta de pessoal e a precariedade ou má gestão e distribuição de recursos.

O novo ministro, Manoel Dias, é um homem com larga experiência política e forte relação com o trabalhismo. Reúne, portanto, conhecimento político e vivência para ser um ministro eficiente. Sua primeira fala indicando a necessidade de fortalecer os postos e repartições do Ministério foram bem recebidas pelo movimento sindical. Esperamos que saia das boas intenções e adote ações efetivas.

Qualificação - O Brasil precisa aumentar a produtividade. Mas esse ganho não pode se dar à custa de jornadas exaustivas, que esgotam a saúde do trabalhador. O ganho pode acontecer principalmente por meio da qualificação profissional dos nossos trabalhadores.

Até o momento, infelizmente, o Ministério do Trabalho e Emprego é passivo ante esse desafio. Esperamos que o novo ministro desperte para essa questão. E mais: que chame as Centrais Sindicais para discutir políticas efetivas de formação e qualificação profissional. 

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 20 de março.

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