Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 

Sindicato amplia luta e convoca
metalúrgicos contra os acidentes

Faremos paralisação em toda empresa onde acontecer acidente
e a vida do trabalhador correr perigo. Avise o Sindicato!

O Sindicato já vinha batendo pesado nas empresas violentas.
Essa luta ganha força a partir de agora e se amplia com o chamamento a todos os metalúrgicos para que defendam o patrimônio sagrado de todos nós, que é a vida humana.
Portanto, mais do que nunca, você tem total apoio do Sindicato na luta por saúde e segurança no ambiente de trabalho.

Meios - Esse apoio reforçado significa: assistência jurídica, paralisação das empresas, denúncia à Polícia, encaminhamento ao Ministério Público, fiscalização pelo Ministério do Trabalho (DRT), fornecimento de laudo pelo médico do Trabalho do Sindicato, fortalecimento das Cipas, checagem do relato da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), encontros de cipeiros, novos materiais de comunicação sobre saúde e segurança, mais ações de reintegração ao emprego e pressão ainda mais cerrada em cima das empresas.

Atitude -
Tudo isso ajuda. Mas o que de fato resolve é você, metalúrgico e metalúrgica, ter atitude firme, exigir segurança no trabalho, participar da Cipa, se recusar a operar máquina perigosa e denunciar ao Sindicato as más condições na empresa.

Enfrentamento - Você pode pensar que se fizer isso estará enfrentando seu patrão. E é verdade. Porém, você estará defendendo sua vida, sua dignidade, o futuro dos seus filhos: e isso não tem preço!
Companheiro(a): para melhorar o ambiente de trabalho e nossa própria condição de vida, temos de enfrentar não só o mau patrão, mas buscar apoio em todas as organizações e entidades que lutam pela humanização dos ambientes de trabalho. E esse caminho começa pelo Sindicato.
Faça isso. É o certo!
 
Pressão Funciona

Borlem teve de mudar prensas

Foi o que ocorreu na antiga Borlem, atual Hayes Lemmerz (Itapegica). Após vários acidentes, inclusive com morte, em 2005, ela teve de mudar as prensas. A mudança ainda não foi concluída, mas a empresa já investiu pesado para melhorar a segurança.
A melhoria veio em função da Convenção das Prensas, que foi elaborada pelos metalúrgicos. Nosso Sindicato teve papel decisivo na conquista desse avanço. Valeu a mobilização.

Vem ai o 0800 contra acidentes

O Sindicato terá em breve telefone 0800 para receber denúncias de acidentes, 24 horas. Por enquanto, ligue no Departamento de Saúde (6463.5317) ou envie e-mail para: denuncie@metalurgico.org.br

Empresa deve fazer CAT de acidente e doença ocupacional.
Resultado de exame médico deve ser entregue ao trabalhador

Todo acidente de trabalho e toda doença gerada no ambiente de trabalho devem ser registrados pela empresa por meio da CAT (Comunicação do Acidente de Trabalho). A CAT tem seis cópias: duas para o acidentado/doente; duas para o INSS; uma para o Sindicato; e uma para a empresa.

Todo trabalhador passa por exames médicos periódicos na empresa. Os exames detectam eventual doença ocupacional e verificam as condições de saúde da pessoa. Atenção: o trabalhador deve receber o resultado dos exames.

Exija CAT. Exija os resultados dos exames!

Cipa - A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é fundamental para saúde e segurança no ambiente de trabalho. Se você é cipeiro, exija que a empresa valorize e respeite a Cipa. Se você quer ser cipeiro, procure o Sindicato e terá todo nosso apoio. Ligue para 6463.5317 ou 6463.5339.

Manifesto cobra patrões a investir mais em segurança

Em 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas dos Acidentes de Trabalho, o Sindicato lançou manifesto na Câmara de Vereadores de Guarulhos e cobrou mais investimentos privados e públicos na saúde e segurança dos trabalhadores. Veja:

A economia está crescendo. O PIB 2007 subiu 5,4%. Em 2007, 30 milhões de brasileiros foram incorporados ao mercado de consumo. Os balanços das empresas revelam ganhos efetivos. A remessa de lucros das múltis a seus países de origem bateu todos os recordes.

O Brasil vive um momento de efetivo crescimento, nos mais diversos setores. Guarulhos, por exemplo, tem Orçamento de R$ 1 bilhão e 750 milhões, representando 14,5% de aumento real sobre o Orçamento anterior.
O setor privado anuncia altos investimentos, expansão de fábricas e abertura de novas unidades. Os investimentos públicos, principalmente por meio do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), também batem recordes.
Mas há um ponto que o Brasil avança muito pouco. É na questão da segurança e dos acidentes de trabalho. Só no Estado de São Paulo são registrados cerca de 5 mil acidentes todo ano.

Acidentes significam mortes, mutilações, perda de capacidade laboral, perda de produtividade e prejuízos à Previdência. Despesas da Previdência, despesas médicas e perdas de produtividade consomem R$ 32 bilhões por ano com os acidentes. Portanto, a redução dos acidentes e das doenças é responsabilidade do Estado e de toda a Nação!

Apelamos aos patrões da área pública e privada: invistam na prevenção coletiva, nos mecanismos de proteção individual, valorizem as Cipas, invistam na qualificação dos técnicos, engenheiros do trabalho e das Cipas. A recessão acabou. A economia cresce de forma sólida. Não há mais desculpas para deixarem de investir na segurança. Vamos, juntos, acabar com o flagelo dos acidentes de trabalho em nosso País!
Foto: secretário-geral Heleno B. da Silva lê manifesto aos vereadores.

Jurídico recupera emprego de centenas

Ninguém deve desistir de seus direitos. Esse é o exemplo dado pelo operador de máquinas da Marília, Péricles Antônio Pinheiro, de 53 anos. Por causa do barulho excessivo das máquinas, ele perdeu 30% da audição. Ou seja, adquiriu doença ocupacional. Apesar de doente, não escapou do corte de pessoal promovido pela Marília, em 1995, e foi demitido.

Sua agonia piorou: na busca de um novo emprego, o metalúrgico era sempre reprovado no exame audiométrico, aquele que mede a capacidade auditiva nos exames de admissão.

Diante do problema, Péricles fez o certo:  procurou o Sindicato e foi orientado a abrir processo buscando recuperar seu emprego. O doutor Marcílio Penachioni, advogado do Sindicato, conta: “Foram 12 anos de batalha. Mas provamos na Justiça que a empresa tinha responsabilidade pela situação dele. E a Marília teve, no início deste ano, de readmitir o companheiro”.

Além de perder capacidade auditiva, Péricles passou por dificuldades econômicas. Ele narra seu drama e fala da volta por cima: “Nesse tempo todo, vivi de bicos. Mal conseguia pagar as contas. Foi um desespero. Mas o Sindicato me deu tanto apoio que passei a acreditar na chance de voltar a trabalhar direitinho. E foi o que aconteceu”.

Centenas - O Jurídico do Sindicato já conseguiu reintegrar ao emprego centenas de companheiros doentes ou acidentados demitidos injustamente. Procure nosso Jurídico. Ligue para 6463.5310. Defenda seus direitos.

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