Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Razões das mobilizações

O movimento sindical, fiel à sua natureza, se mobiliza, reivindica, contesta, debate e propõe. Isso mostra a vitalidade do próprio movimento e reafirma seus compromissos.

Este ano, especialmente, o sindicalismo tem sido muito ativo. O primeiro grande ato, e unitário, se deu em 6 de março, quando as Centrais fizeram a 7ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, com 55 mil manifestantes, empunhando as bandeiras da Pauta Trabalhista. 

Naquela data, além da manifestação, uma delegação das Centrais foi recebida pela presidência da Câmara dos Deputados, presidência do Senado, presidência do Supremo Tribunal Federal e presidência da República.

Mas a Pauta Trabalhista (que reivindica jornada de 40 horas; fim do Fator Previdenciário, entre outros itens) não andou. Passou o 1º de Maio, veio junho e a Pauta continuou travada. As Centrais, então, voltaram a discutir a retomada das mobilizações, marcando um grande ato para 11 de julho.

A data, registrou forte mobilização, em todos os Estados, nas 27 Capitais e em cerca de 300 municípios do País. Outras manifestações foram marcadas, em formatos diferentes.

Assim, dia 6 de agosto, realizamos atos em diversas federações patronais, para denunciar o PL 4.330, que, a pretexto de normatizar a terceirização, legaliza o capitalismo selvagem.

Ainda para implementar a Pauta Trabalhista, voltamos a promover manifestações. Dia 13 de agosto, fomos para a frente de agências do INSS, em diversos pontos do Brasil, denunciar os malefícios do Fator Previdenciário e cobrar aumento para os aposentados.

Não era o último até do mês. Dia 30, as Centrais fizeram novo protesto unitário, cobrando o atendimento da Pauta Trabalhista e, principalmente, batendo no projeto da terceirização, em vias de ser votado pelos deputados. Em Guarulhos, paralisamos 14 metalúrgicas, somando mais de 5 mil trabalhadores.

Hoje, quando você lê este artigo, o movimento sindical se encontra de novo agitando nossas bandeiras. Dessa vez, na Câmara dos Deputados, tentando evitar que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) vote o PL 4.330, que agride violentamente as conquistas trabalhistas e a própria cidadania.

Estamos, legitimamente, lançando mão do nosso direito de reivindicar, combater, denunciar. Na democracia cabe muita coisa, menos a imposição. A imposição, pelo poder econômico ou político, é inaceitável.

Maldades - Publicamos no site do Sindicato (www.metalurgico.org.br) “As dez maldades da terceirização”. Vale ler.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 4 de setembro.

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