Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Trabalhadores da Valeo aprovam
luta contra acidentes de trabalho

Foto J. Gomes
Os trabalhadores da Valeo (Cumbica) entraram na luta do Sindicato para dar um basta nos acidentes que mutilam e matam nas empresas e por aumento real de salário. O secretário-geral Heleno Benedito da Silva (Montanha) se reuniu hoje (8), pela manhã, com funcionários do 1º e 3º turnos da Valeo no refeitório da empresa para informar sobre o acidente que feriu gravemente um trabalhador da Valeo, pedir maior e melhor participação dos cipeiros, a organização dos próprios trabalhadores para que outros acidentes não aconteçam, e convocá-los para a assembléia, dia 20, na sede do Sindicato.

O funcionário Clodoaldo Santana de Carvalho, do setor de injeção da fábrica, sofreu grave acidente dia 21 de julho, com queimaduras de 1º e 2º graus no rosto e tórax. Ele ficou 15 dias afastado, e ainda se recupera das lesões.
Heleno destaca: “É importante que todos os trabalhadores entrem nesta campanha do Sindicato contra as mutilações e mortes que continuam acontecendo nas indústrias. Queremos que o homem ou a mulher saia de casa para trabalhar, se despeça de sua família, mas que ele volte para casa no fim de uma jornada de trabalho para o merecido descanso. A empresa tem de investir em segurança”.

Campanha salarial – Heleno citou as palavras do presidente Lula para chamar os trabalhadores da Valeo à luta na Campanha Salarial. Lula disse que os empresários nunca ganharam tanto como em seu governo, e que está na hora de os trabalhadores terem a sua parte.

Por isso, pediu aos metalúrgicos para que eles entrem com força na Campanha Salarial. Heleno afirma: “Vocês têm de comparecer à Assembléia dia 20, na sede do Sindicato, quando vamos pegar sugestões para a pauta final de reivindicações a ser entregue à Fiesp. Vamos lutar pelo melhor acordo possível em nosso dissídio”.

Um dos itens da luta do Sindicato é pela redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução do salário, e o fim das terceirizações abusivas. Heleno diz: “Se o projeto não for aprovado em Brasília, vamos fazer campanha fábrica por fábrica. Vamos precisar do apoio de todos vocês”. A iniciativa teve apoio total dos trabalhadores.

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