• 22/8/2017 - terça-feira
Movimento define lutas contra
reformas e ataque a direitos
Dirigentes metalúrgicos de todo o País se reuniram nesta terça (22) no Sindicato da categoria em São Bernardo do Campo, para reforçar a luta nacional contra a implementação da reforma trabalhista. As entidades vão atuar em conjunto nas campanhas salariais do semestre, a fim de evitar que a classe patronal tente impor a reforma às Convenções Coletivas.
Sindicalistas de cerca de 30 entidades participam da reunião
Nosso Sindicato esteve representado pelo presidente José Pereira dos Santos, o vice Josinaldo José de Barros (Cabeça) e mais os diretores Célio Malta e Josete Machado (Pepe).
Presidente Pereira com os diretores Josinaldo (Cabeça), Célio Malta e Josete Machado (Pepe)
Participaram cerca de 30 entidades metalúrgicas e de outros setores da indústria, como vestuário, alimentação, petroleiros, papel, construção e têxteis, com o objetivo de somar forças à resistência já nas campanhas salariais. Estavam representadas as Centrais CUT, Força Sindical, CTB, CSP-Conlutas, CSB e Intersindical.
Sérgio Butka, que preside os metalúrgicos de Curitiba, fala durante a plenária
Agenda - A coordenação definiu uma primeira agenda de ações: esquenta - De 21 a 28 de agosto, com atos em locais de trabalho e outros pontos; dia 14 de setembro - Atos, protestos e paralisações; 29 de setembro - Plenária Nacional dos Metalúrgicos e demais categorias do setor da indústria, para avaliar os atos e indicar outras ações.
Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: “Eu sempre preguei essa unidade. Não só nas questões sindicais, mas também para que a classe trabalhadora articule um plano nacional de desenvolvimento, diferente do projeto neoliberal que nos governa e está afundando o País”.
Miguel Torres, presidente da CNTM/Força Sindical e iniciador do movimento, adianta que também serão tomadas medidas no âmbito da Justiça. “Nossos jurídicos avaliam os melhores caminhos”, diz.
Pereira destaca importância da unidade metalúrgica
Jornal - Foi editado o Brasil Metalúrgico, com a manchete “Metalúrgicos unidos contra o fim dos direitos”. Além de criticar a reforma e divulgar o calendário de lutas, o informativo destaca a importância do Contrato Coletivo Nacional.