Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Morte no exílio ocorreu
em circunstâncias suspeitas


Nesta quarta, 6 de dezembro, completam-se 41 anos da morte de João Goulart, o grande presidente nacionalista e trabalhista. A morte, quando ele

estava exilado, ocorreu em circunstâncias suspeitas, que até hoje a família, liderada pelo filho João Vicente Goulart, tenta esclarecer.

Derrubado do poder devido a suas qualidades, Jango, entre outras medidas, assinou a lei que garantiu o pagamento do 13º salário, a que reconheceu o Professor etc.

Sua grande meta, no entanto, eram as reformas de base, um conjunto de medidas que visavam promover a reforma agrária, educacional, bancária e tributária. O presidente trabalhista também queria controlar a remessa de lucros das multinacionais, o que fez o capital internacional sabotar seu governo.

Metalúrgicos -
Foi João Goulart quem reconheceu nossa entidade e nos forneceu Carta Sindical. Por isso, quando dos 50 anos do nosso Sindicato, em 2013, demos a nosso auditório o nome de Presidente Jango, em cerimônia com a presença de seus familiares.

13º - Neste momento, em que milhões de brasileiros recebem o 13º salário, vale lembrar que esse benefício decorre de lei assinada por Jango, em 1962. Na época, a grande mídia fazia terrorismo dizendo que o 13º ia quebrar as empresas.

Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos faz uma avaliação muito positiva de Jango. Ele diz: "Comparado com a corja política de hoje, nem parece que tenha existido um presidente do nosso lado, honesto e decente como o Jango”.

Para Pereira, as reformas de base teriam feito uma revolução desenvolvimentista no Brasil. “Teríamos mais de um milhão de pequenas propriedades, gerando trabalho e emprego e produzindo alimentos. Mas a elite canalha impediu”, comenta.

João Goulart era de família rica, possuía várias fazendas e se destacava como criador de gado e negociante de rebanhos. Pereira afirma: “Era rico, mas tinha consciência social. Entendia que o desenvolvimento tinha de ser pra todos”.


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