• 5/1/2018 - sexta-feira

Trabalhador está parado na Bardella
desde 11 de dezembro. Luta segue

Desde 11 de dezembro, os trabalhadores da Bardella (Cumbica, Guarulhos) estão em greve. A paralisação decorre dos seguidos atrasos de pagamento salarial pela empresa e também do descumprimento de acordos. Nosso diretor Nildo Queiroz, que é funcionário da fábrica, afirma: "Ante a pressão da greve, a empresa fez uma proposta péssima, de pagar só uma parte e ainda em duas parcelas. Os companheiros recusaram".

Nildo conta que já são dois salários em atraso, como também o 13º salário. “Os companheiros não receberam nada, sequer a primeira parcela que vence em novembro”, ele relata.

TRIBUNAL - Os trabalhadores esperam que a Justiça cumpra seu papel e ordene à Bardella pagar o que deve. Já houve tentativa de conciliação no TRT-SP, mas a proposta foi inaceitável. Logo após o recesso do Judiciário, o Tribunal do Trabalho deve julgar a paralisação. Nildo Queiroz comenta: "Essa agonia de trabalhar e não receber precisa ter fim. Esperamos que a Justiça tenha pulso firme”.

Apoio - O Sindicato dá apoio integral ao protesto, realiza assembleias na fábrica, informa e orienta. A Bardella já foi uma potência, mas está em decadência. O diretor Nildo questiona: “Se a empresa não é bem gerenciada, por que o trabalhador tem que pagar o pato?”

Diretor Nildo Queiroz coordena mobilização com funcionários da empresa