Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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 20/3/2018 - terça-feira

Categoria prepara ações em 2018
e reforça defesa dos direitos

O movimento Brasil Metalúrgico realizou nesta terça (20) a primeira reunião de 2018. Na pauta, a resistência contra a nova lei trabalhista, o posicionamento da categoria contra a sobretaxa às exportações brasileiras de aço e alumínio impostas pelo governo dos Estados Unidos, as privatizações no setor energético e o repúdio dos trabalhadores ao assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Nosso Sindicato esteve representado pelo vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça). "É muito importante esse encontro. Nós trazemos nossa experiência de luta na nossa base e aprendemos com os companheiros. É uma troca importante. Mas é, principalmente, uma oportunidade de reforçar a unidade da categoria", conta.

Cabeça destacou a importância de lutar pela retomada do crescimento da indústria brasileira. “Quando a indústria vai bem a economia acompanha. Mas isso não vem acontecendo nos últimos três anos. Por isso essa crise econômica se instalou no País. Nesse encontro nós discutimos a retomada do crescimento industrial”, afirma.

Ele também reforça o combate à nova lei trabalhista: “Precisamos trocar experiências com todos os Sindicatos da categoria. O governo e os patrões atacam e buscam enfraquecer o movimento sindical. É necessário unificar as ações e fortalecer as entidades".

"Já estamos pensando na campanha salarial, pois a categoria tem datas-bases diferenciadas em todo o Brasil. É preciso unificar a pauta. E, por isso, mais do que nunca precisamos avançar na questão do contrato coletivo nacional", aponta Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da nossa categoria (CNTM/Força Sindical).

Os dirigentes da categoria debateram a agenda de ações para este ano. Veja alguns pontos:

* resistência aos efeitos negativos da reforma trabalhista;

* vigília contra a votação e aprovação da reforma governista da Previdência

* mais protestos contra a sobretaxa imposta pelo presidente Trump, dos Estados Unidos, às exportações brasileiras de aço e alumínio;

* defesa de um projeto nacional de desenvolvimento, com valorização da indústria nacional e dos demais setores produtivos e estratégicos do Brasil (contra as privatizações que destroem o patrimônio nacional, as empresas e serviços públicos estratégicos);

* Contrato Coletivo Nacional de Trabalho;

* defesa da contribuição sindical para a manutenção da estrutura de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras;

* inserção de mais categorias nas ações do movimento Brasil Metalúrgico, com ações regionais e estaduais, e organização conjunta com entidades de outros países da América do Sul;

* manifestações contra a violência e contra a perseguição política de líderes ligados aos movimentos sociais e sindicais – incluindo homenagens à vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes, brutalmente assassinados no Rio de Janeiro;

* edição de mais um informativo Brasil Metalúrgico para informar e mobilizar a categoria nas lutas de resistência;

A próxima reunião do movimento Brasil Metalúrgico será dia 18 de abril. Na pauta os dirigentes querem discutir as campanhas salariais do primeiro semestre. Até lá será elaborado um boletim com informações para distribuição nas bases.


Na reunião, o diretor Cabeça destacou a importância de lutar pela retomada do crescimento da indústria brasileira



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