Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Ex-metalúrgica e mãe de dois filhos, Eva Carvalho de Souza completa em setembro dez anos dedicados ao nosso Sindicato. Ativista sindical, quando frequentava o chão de fábrica e, atualmente, como responsável pela beleza de centenas de sócias do nosso Sindicato.

Na sala do térreo em nossa sede, com paciência e muita alegria, corta, pinta e decora as unhas de mulheres metalúrgicas e dependentes de sócios.

Amor pelo que faz - Eva conta que o simples fato de estar trabalhando na “casa do metalúrgico”, atendendo diversos trabalhadores, é gratificante. “Aqui eu sou feliz, enquanto faço as unhas, conto casos de ações sindicais que já participei, falo dos nossos benefícios e da importância de estar sócio”, diz.

Ações sindicais - São muitas as atividades das quais fez parte. Ela lembra duas, em especial: a greve nacional em 28 de abril de 2017, contra as reformas neoliberais do presidente Michel Temer; e a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, em 2013, quando os ativistas caminharam do Centro até o Aeroporto Internacional, em Cumbica.

“Essas marcaram porque houve grande adesão. Nas duas, invadimos a Dutra, reivindicamos, cobramos melhorias. Lembro que havia muitos policiais. Na greve de 28 de abril, lembro que a principal bandeira foi contra a reforma trabalhista que Temer estava para aprovar”, recorda.

E completa: “Gosto de participar de protestos. Sinto que estou ajudando a nação de alguma forma. Sinto que estou ajudando os trabalhadores do nosso País, que tanto sofrem nas mãos dos políticos. Gosto de estar perto desses protestos, porque é uma forma de saber dos acontecimentos e repassar aos nossos sócios. Orientar”.


Metalúrgica - Eva nasceu no Rio Grande do Norte, em 29 de junho de 1962. Entrou para o mundo do trabalho aos 13 anos, como funcionária da Dyna, fabricante de limpadores de para-brisas localizada no Itapegica. “Como ainda era criança, meu pai teve que assinar um documento para eu poder trabalhar”, explica. Na empresa, ficou oito anos como operadora de máquina.

Ativista - Foi na Dyna que começou a admirar as ações sindicais. “Naquela época, a movimentação sindical já existia. Eu não entendia nada direito. Lembro que uma vez fomos impedidas de entrar na fábrica. Então ficamos na rua, ouvimos uma palestra e gostei da forma que os diretores desse Sindicato tratavam os trabalhadores. Foi uma luta por melhoria de salário. Ou seja, eles estavam lutando por nós, trabalhadores. Eu achei aquilo fantástico”.

Futuro - Mesmo com a onda de ataques ao movimento sindical, Eva é otimista. “A gente nunca pode desistir. Temos que sonhar sempre e pensar que vai melhorar. Temos que ter uma perspectiva de vida. As eleições estão chegando. É hora de dar a reposta nas urnas. Temos que votar em pessoas decentes e depois fazer as devidas cobranças. Otimismo sempre”.
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