Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 11/12/2018 - terça-feira

Fim do ministério vai acelerar
precarização do trabalho

A extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, anunciada semana passada pelo coordenador da transição, Onix Lorenzoni, causou indignação no movimento sindical. Nesta terça (11), a Força Sindical e as outras Centrais realizaram protesto em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho, em São Paulo.

O Sindicato marcou presença. Nossa entidade foi representada pelos diretores Ricardo Pereira de Oliveira, José João da Silva (Jau), Elenildo Queiroz Santos (Nildo) e José Dilton Braga da Silva (Vanuza).


Nossos diretores compareceram ao ato em frente à Superintendência Regional do Trabalho em SP

Nildo, que também preside o Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), destaca a importância da Pasta.

"Sem o Ministério do Trabalho não haverá mais fiscalizações nas empresas. Com isso, quem perde é o trabalhador. Se hoje, mesmo com a atuação do ministério, ainda existem empresas que desrespeitam normas de saúde e segurança nos locais de trabalho, o que será quando não houver mais esse controle?", questiona.

Para o diretor Jau, o ato é uma maneira de mostrar a indignação do movimento sindical. "Nós estamos aqui para dizer que somos contrários à extinção do ministério. Levaremos isso aos trabalhadores da nossa base. É preciso mostrar a eles o quanto serão prejudicados se a Pasta for extinta", diz.

A intensão do governo Bolsonaro é fatiar as funções do Ministério do Trabalho entre as Pastas da Economia, Justiça e Cidadania.

Para o diretor Ricardo Pereira, esse é mais um ataque ao trabalhador. "Esse ato defende a permanência do ministério como está. Dividir suas funções é precarizar ainda mais as relações capital-trabalho. Somente o trabalhador será prejudicado", ressalta.

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