Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 31/1/2019 - quinta-feira

Metalúrgicos voltam ao trabalho
após empresa apresentar proposta

Depois de quase cinco horas de paralisação, os trabalhadores da Komatsu (Arujá) voltaram ao trabalho na tarde desta quinta (31). Eles cruzaram os braços no início desta manhã, em protesto contra divergências nos valores da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao exercício de 2018.

Após reunião entre Sindicato, Comissão de Trabalhadores e representantes da empresa, ficou acertado que as metas para o benefício de 2019 serão revistas. O objetivo é evitar problemas na apuração do valor a ser distribuído aos trabalhadores.

A assembleia, que aprovou a proposta negociada com a fábrica, foi conduzida pelos diretores Antônio Francisco da Silva (Fala Mansa) e Elenildo Queiroz (Nildo). A fabricante de máquinas pesadas tem cerca de 150 empregados.

Fala Mansa diz: “A empresa atendeu a reivindicação dos trabalhadores. Nós orientamos, ajudamos na negociação e conseguimos assegurar os direitos dos trabalhadores”.


Diretores Nildo e Fala Mansa apresentam aos trabalhadores proposta negociada com a empresa

Os quatro parâmetros do novo plano de metas foram aprovados pelos funcionários.

Veja as propostas:

- Realizar reunião com a Comissão de Trabalhadores das unidades de Suzano e Arujá, a fim de iniciar negociações visando a revisão das metas de 2019. Será no dia 13 de março, às 9 horas;

- Estabilidade aos funcionários da unidade de Arujá no período de fevereiro a abril, exceto em situações de falta grave em conformidade com a legislação. No período, os trabalhadores se comprometem a não realizar greve em função da PLR de 2018;

- Exclusão da compensação pertinente ao dia 9 de junho de 2019, quando houve paralisação em prol da manutenção das pontes rolantes;

- Não haverá desconto de salários por causa da paralisação desta quinta.

Histórico - No dia 18 de janeiro, nosso Sindicato foi acionado pelos trabalhadores por conta de falhas no pagamento da PLR. Em assembleia na porta da fábrica, ficou definido encaminhar documento com o prazo de cinco dias para a direção se explicar.

Voltamos no dia 28 de janeiro. Sem nenhum esclarecimento da empresa, protocolamos mais um documento de 48 horas para que a diretoria apresentasse os argumentos. A Komatsu não respondeu e os companheiros cruzam os braços.

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