Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 26/2/2019 - terça-feira

Manifestação no ABC recebe apoio
de metalúrgicos da Grande São Paulo

Diretores do nosso Sindicato participaram nesta terça (26) de manifestação contra o fechamento da fábrica da Ford, que produz caminhões em São Bernardo do Campo. Além de Guarulhos, o ato reuniu cerca de 3 mil pessoas e teve presença de dirigentes metalúrgicos dos principais Sindicatos da categoria na Grande São Paulo. O objetivo é pressionar a montadora, que dia 19 anunciou o fechamento da planta.

Também houve assembleia com os trabalhadores da fábrica, a fim de definir os próximos encaminhamentos da mobilização, que já dura uma semana. Por orientação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os metalúrgicos da Ford estão parados desde o anúncio do fechamento.

Após o protesto, que começou por volta das 7 horas, os manifestantes fizeram passeata pela cidade. Trabalhadores da empresa e representantes das entidades participaram da ação.


Cerca de 3 mil pessoas protestaram contra fechamento da fábrica no ABC

Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), os diretores Antônio Francisco da Silva (Fala Mansa) e Célio Malta representam os metalúrgicos de Guarulhos. Cabeça diz: “A solidariedade da classe trabalhadora é importante pra reverter a situação. A Ford lucrou muito em nosso País com incentivos fiscais e agora está virando as costas. Vamos à luta até o fim, não só ajudando os trabalhadores do ABC, mas ajudando nosso Brasil".

Prefeitura - Cerca de 3 mil manifestantes caminharam até a prefeitura de São Bernardo. Eles cobraram do prefeito Orlando Morando uma solução para que a fábrica não deixe a cidade. O governo municipal recebeu uma comissão de trabalhadores.


Manifestantes caminharam por 10 km pela cidade de São Bernardo do Campo

Estados Unidos - No dia 7 de março, uma comissão do Sindicato local embarca para os Estados Unidos, onde vão se reunir com a direção mundial da companhia. A meta é tentar reverter a decisão da empresa. 

Desemprego - Desde o anúncio do fechamento da fábrica, os trabalhadores da planta estão apreensivos. A Ford tem cerca de 4,2 mil funcionários (diretos e indiretos) que poderão ficar desempregados. A medida pode afetar quase 25 mil trabalhadores da cadeia produtiva, incluindo os que atuam em empresas da nossa base que fornecem peças para a montadora. 

Guarulhos - Cabeça informa que 25% da produção de motores da Cummins, por exemplo, é destinada à Ford. Ele diz: “Será um efeito cascata, que promoverá a demissão de funcionários da Cummins, uma das principais metalúrgicas da cidade. Outras empresas também serão afetadas, podendo haver uma onda de demissões e perda de renda”. 

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