• 20/3/2019 - quarta-feira
Vice do Sindicato denuncia ataques
a direitos e pede mobilização
Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) concedeu quarta (20), às 14 horas, entrevista à TV 247, do portal que leva o mesmo nome. Durante 20 minutos, ele falou dos ataques aos trabalhadores desfechados pelos últimos governos. Às 16h15, a entrevista já tinha 3.348 visualizações na página do canal no YouTube.
Entrevistado pela jornalista Daiane Souza, Cabeça iniciou a fala com comentários sobre as maldades de Bolsonaro na reforma da Previdência.
Cabeça em assembleia com trabalhadores da base metalúrgica
Ele disse: “O movimento sindical, entidades e toda a população precisa dar as mãos e dizer não a essa reforma que o governo quer fazer. Esse projeto vai escravizar trabalhadores, dificultar aposentadorias. Vai exigir que se trabalhe mais e se pague mais. Isso vai empobrecer o Brasil. É necessário discutir uma reforma onde todos contribuam, mas onde se faça justiça. Tirar dos que têm pouco para manter privilégios, é uma injustiça. A população vai perder renda e benefício”.
Ford - Em seguida, Daiane questionou sobre a ameaça da fábrica da Ford de São Bernardo do Campo de deixar o País. Segundo nosso diretor, a Ford está saindo do Brasil “porque o Bolsonaro abriu o livre comércio com o México, e não exigiu a cota mínima do setor de autopeças pra ser produzida aqui. Então, a partir de agora, 100% das peças automotivas podem vir de fora. Antes tinha uma cota que tinha que ser produzida em nosso País. Agora não. Então a população precisa saber disso”.
Cabeça foi linha de frente no protesto contra a saída da Ford do País
Protesto - Cabeça encerrou a entrevista falando da manifestação nacional do dia 22 (sexta), em Guarulhos.
Ele comenta: “Nós reunimos 16 Sindicatos da cidade. Cada um se comprometeu ir pra suas bases e explicar aos trabalhadores a reforma da Previdência e orientar a resistir. Vamos fazer assembleias em portas de fábricas para poder massificar a informação à categoria metalúrgica. Temos que organizar uma corrente crescente no País. Então, todos de Guarulhos estão comprometidos. Vamos às ruas!”.