• 20/5/2019 - segunda-feira
Movimento unitário reforça mobilização
dos trabalhadores para a greve
dos trabalhadores para a greve
A Regional de Guarulhos da Força Sindical, formada por nove Sindicatos locais, começa nesta segunda (20) um movimento unitário para a construção da Greve Geral, marcada para 14 de junho. A pauta central do protesto será a defesa da aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, da reforma da Previdência.
Ação unitária entre entidades de Guarulhos foi decidida na última semana
Cada entidade disponibilizará um carro de som que circulará pela cidade com chamada de reforço a paralisação. Diretores das entidades participam e coordenam essas ações. Eles orientam a população, distribuem informativos e coletam assinaturas contra a reforma da Previdência.
Nosso Sindicato está na linha de frente da ação. O secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) diz: “Para fazer uma greve geral, primeiro temos que orientar e alertar a população sobre os desmandos do governo, principalmente com essa reforma da Previdência, que prejudica trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas”.Assessor Chitão coordena atividades com coleta de assinaturas da população
O diretor José Barros da Silva Neto coordena a atividade. Ele diz: “É um movimento unitário dos sindicatos de Guarulhos para pressionar o Congresso a barrar essa reforma”.
Ele adianta que a mobilização com carro de som ocorrerá diariamente em pontos estratégicos da cidade e passagem pelos principais bairros da cidade até o dia 13 de junho.
Metalúrgicos - Além de Barros, que coordena as ações, os diretores Eduardo Apostolo Oliveira (Tieta) e José Dilton Braga da Silva (Vanuza) serão os responsáveis por circular com o carro do nosso Sindicato e coletar assinaturas. Tieta informa: “Todos os dias vamos em bairros diferentes. Hoje vamos rodar de Cumbica até o Bonsucesso”.
Nosso Sindicato também se empenha na coleta de assinaturas da população. Desde a última semana, uma equipe está em pontos movimentados do Centro e feiras-livres. Nesta segunda (20) pela manhã, a equipe está na estação de Trem do Cecap. À tarde, vai ao centro da cidade.
Nossa equipe já coletou mais de mil assinaturas em uma semana
Zóião afirma: “Há mais de um mês estamos diariamente nas portas das fábricas, passando o abaixo-assinado. E agora estamos nas ruas, onde a aceitação tem sido muito boa. O pessoal que está na média de 30 a 40 anos de idade já compreende que a reforma vai prejudicar a sua aposentadoria”.