Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 13/1/2020 - segunda-feira

Governo abandona valorização do mínimo,
e arrocha seu valor, diz economista do Dieese

O reajuste do salário mínimo 2020 ficou abaixo da inflação do ano anterior. Bolsonaro reajustou o Piso nacional de R$ 998,00 pra R$ 1.039,00, ou seja, 4,1%. Já a inflação oficial fechou em 4,31%.

De acordo com o economista Rodolfo Viana, responsável pela subseção do Dieese em nosso Sindicato, o mínimo perde valor. Ele explica: “O governo atual acabou com a Política de Valorização, mantendo apenas a remuneração pela inflação, sem trazer o ganho real que era medido pelo PIB, que é o Produto Interno Bruto".   


Economista Rodolfo Viana avalia salário mínimo de 2020

Rodolfo informa que de 2004 a 2019 a política do Piso Nacional fez com que o salário mínimo tivesse aumento real superior a 70%. Aquela política, obtida junto ao presidente Lula por reivindicação do movimento sindical, “evitou que o mínimo, a partir de 2004, fosse reajustado só pela inflação”. Fosse assim, seu valor hoje seria de apenas R$ 573,00. Ou seja, os trabalhadores, aposentados e pensionistas teriam perdido por mês mais de R$ 400,00. 

Mobilização - Segundo o economista do Dieese, 49 milhões de brasileiros têm a remuneração referendada no salário mínimo. “Por isso, ele diz, é importante que os trabalhadores se mobilizem, procurem seu Sindicato, pressionem o Governo pra que discuta, através do Congresso, a retomada da política de valorização." 

Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: “Pra uma pessoa rica, R$ 1 mil não fazem diferença em seu orçamento. Mas, para o trabalhador de baixa renda, R$ 20,00 a menos já comprometem sua vida doméstica”.

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