• 22/6/2020 - segunda-feira

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, defende que o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 seja estendido até dezembro. O governo quer pagar só as três parcelas, que se encerram em junho. Nosso presidente, José Pereira dos Santos, também reivindica a extensão até dezembro.

Miguel e outros presidentes de Centrais têm feito tratativas na Câmara e no Senado. Ele comenta: “Vejo nos parlamentares boa vontade em estender o Auxílio. A pandemia se prolongou e é justo que os desempregados, MEIs e informais recebem por mais tempo o benefício”.

História - Quando a pandemia da Covid-19 começou, o sindicalismo cobrou do governo um Auxílio aos mais pobres. O presidente Bolsonaro queria dar R$ 200,00. As Centrais buscaram diálogo com o Congresso Nacional, que decidiu pelas três parcelas de R$ 600,00. Miguel afirma: “Não foi presidente da República quem deu. Esse Auxílio é conquista do sindicalismo, dos movimentos sociais e dos partidos progressistas”.

Confusão - Segundo Miguel Torres, o banco de dados do governo tem falhado. “Cerca de 8 milhões de pobres não foram cadastrados e, portanto, nada receberam. O governo precisa ser mais ágil, até porque esse povo está passando fome”, critica.

Sindicato - Nosso Sindicato, desde o começo, pede ao metalúrgico registrado em Carteira que avise quem tem direito ao Auxílio. O presidente Pereira observa: “Todo mundo tem um parente desempregado, um conhecido que é MEI, um vizinho que está na informalidade. Pedimos que um avise o outro sobre os R$ 600,00”.

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