GETÚLIO, O ESTADISTA. O MAIOR DE TODOS!
A aproximação de Vargas com os comunistas levou muitos políticos e militares a acreditarem que ele pretendia dar novo golpe. No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio foi deposto pelos generais Goes Monteiro e Eurico Gaspar Dutra.
Nova Era Vargas (1951-1954)
Cinco anos após ser derrubado, Getúlio Vargas foi eleito com 48,7% para presidente do Brasil nas eleições de 1950, pelo Partido Trabalhista Brasileiro - PTB. Sua volta ao poder significou a retomada da política popular. Os Sindicatos recuperaram a autonomia.
A industrialização foi favorecida por uma política protecionista, que dificultava as importações de bens de consumo. Em 1953 foi criada a Petrobras, instituindo o monopólio estatal na exploração e refino de petróleo no Brasil.
A nomeação de João Goulart para o Ministério do Trabalho causou desconfiança nos círculos militares e empresariais.
O nacionalismo de Vargas, a aproximação com o operariado e o aumento de 100% do salário mínimo, assustaram os setores da sociedade comprometidos com o capital estrangeiro. Getúlio era acusado de pretender instalar no Brasil uma república sindicalista, como Perón na Argentina. A situação se agravou com o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, e inimigo de Vargas.
O Suicídio de Getúlio Vargas
No dia 23 de agosto de 1954, Getúlio recebe um ultimato do ministro da Guerra, exigindo seu afastamento. Isolado no Palácio do Catete, ele redige a Carta-testamento, de natureza fundamentalmente política, e suicida-se com um tiro no peito.
Getúlio Vargas faleceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 1954, no Palácio Catete. Ele foi casado com Darci Vargas, com quem teve cinco filhos: Alzira, Manuel Sarmento, Lutero, Jandira e Getúlio Vargas Filho.
Getúlio com sua filha Alzira, sua neta Celina e sua sobrinha-neta Edit