O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em entrevista coletiva na terça (1º) que o Auxílio Emergencial será renovado até o fim do ano, porém, não será no valor de R$ 600,00. Agora, o benefício será estendido por meio de Medida Provisória.

De acordo com Bolsonaro, o governo não tem condições de pagar R$ 600,00 a todos os beneficiários até dezembro, apenas R$ 300,00. Ele disse: “Não é um valor suficiente para todas as necessidades, mas basicamente atende". Diante desse descaso, as Centrais Sindicais lançaram nota que propõem o valor original do Auxílio até dezembro e prometem pressão sobre o Congresso Nacional para que não aprove a MP do presidente da República.

Conforme diz a nota, o benefício impediu que mais de 65 milhões de pessoas caíssem na pobreza, criando uma proteção econômica efetiva para as famílias mais vulneráveis. As entidades consideram essencial que as iniciativas continuem no sentido de sustentar a renda das famílias, estendendo os efeitos positivos da proteção social.

Sindicato - Nosso Sindicato sempre foi a favor de que o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 durasse até dezembro, que é quando se encerra o decreto de calamidade pública. O assunto, inclusive, foi tema de artigo do nosso presidente José Pereira dos Santos, publicado no Jornal Guarulhos Hoje e em nosso site.

Pereira afirma que o valor do benefício só saiu por pressão do movimento sindical e graças à articulação de entidades no Congresso Nacional. "Bolsonaro e Guedes queriam pagar só R$ 140,00; depois, R$ 200,00; depois, R$ 300,00. Mas o Congresso impôs sua autonomia e o Auxílio de R$ 600,00 matou a fome de milhões de brasileiros", explica Pereira.